Existem mais de 10 maneiras de chegar ao ápice do prazer sexual, mesmo sem o contato físico
Quando o assunto é prazer, o corpo feminino ainda carrega muitas dúvidas e tabus. Afinal, por anos o bem-estar da mulher não era a prioridade em uma relação sexual.
Com o passar do tempo, contudo, isso tem mudado e muitas mulheres estão buscando priorizar o seu prazer. Com isso, o ápice sexual se tornou uma meta, mas o que muita gente não sabe é que existem alguns tipos de orgasmo feminino, o que pode causar uma certa confusão. Veja abaixo quais são eles e como aproveitá-los.
O que caracteriza um orgasmo?
Antes de falar dos outros tipos de orgasmo, é importante saber o que, de fato, caracteriza um. Ápice do prazer de uma relação sexual, ele conta com sinais muito claros como:
- Mamilos e clitóris enrijecidos e sensíveis;
- Vulva inchada e mais rosada;
- Vagina e ânus se contraindo involuntariamente;
- Temperatura corporal mais quente;
- Lubrificação vaginal mais intensa;
- Espasmos involuntários no corpo;
- Pupila dilatada.
Você pode apresentar esses sintomas ou não. No entanto, é possível identificar um orgasmo também pela sensação de bem-estar, contração muscular seguida de relaxamento, respiração ofegante e coração acelerado.
Tipos de orgasmo feminino
O orgasmo clitoriano, sem dúvidas, costuma ser o mais fácil de identificar. Isso porque o clitóris é uma região extremamente sensível, graças às milhares de terminações nervosas concentradas em uma área pequena. Além disso, ele é mais fácil de ser localizado.
Há, contudo, outros 11 tipos para uma mulher experimentar. São eles:
Orgasmo vaginal
Também conhecido como ‘Orgasmo do Ponto G’, ele se caracteriza pelo estímulo do clítoris dentro do canal vaginal. Isso porque nosso clitóris contém uma parte interna que não vemos e que é muito maior do que sua parte externa. À junção das quatro extremidades internas se dá o nome de ponto G.
Orgasmo anal
É um tipo de orgasmo que pode ser sentido, inclusive, por quem não tem vulva. Costuma acontecer muito além da penetração, já que a região conta com terminações nervosas que permitem diferentes estímulos e garante uma potencialização do prazer.
Orgasmo em sonho
Um sonho erótico pode causar um orgasmo mesmo sem estímulo físico. Nesse caso, a sensação de prazer fica completamente por conta do cérebro.
Orgasmo cervical
Quando há uma penetração mais profunda, a região do cérvix, no colo do útero, pode ser estimulada e gerar a sensação de prazer. Esse ponto varia de uma pessoa para a outra.
Orgasmo do Ponto U
Embora a uretra não possa ser penetrada, ela gera sensação de bem-estar ao ser massageada seja em um oral ou com os dedos.
Orgasmo do Ponto A
Mais difícil de ser acessado, por ficar no interior na vagina, esse ponto não é uma parte específica do corpo. Isso porque ele fica na parte frontal da vagina, no sentido do umbigo, mas é difícil de ser localizado. Ainda assim, ao encontrá-lo, você pode ter a sensação de um orgasmo mais intenso do que no ponto G.
Orgasmo dos mamilos
Segundo estudos, o estímulo nessa região ativa o córtex sensitivo genital, mesma área ativada quando há estímulo da região genital, por exemplo.
Orgasmo nos esportes
Fazer abdominais ou levantar pesos (entre outras atividades) pode fazer algumas mulheres chegarem ao ápice, por exemplo.
Orgasmo combinado
Como o próprio nome sugere, é chegar ao clímax com estímulos em diferentes zonas erógenas. Sentir prazer ao ter o mamilo e o clitóris estimulados ao mesmo tempo, por exemplo.
Orgasmos múltiplos
Sim, ele existe. E, além de se originar de estímulos em diferentes regiões, ele também costuma ser mais forte e pode ocorrer com vários orgasmos seguidos.
Resposta sexual expandida (ESR)
Talvez o maior de todos os orgasmos, ele sequer foi explicado por completo pela comunidade científica. No entanto, acredita-se que ele esteja relacionado a ativação simultânea de quatro nervos diferentes. Dessa maneira, a mulher sente orgasmos múltiplos, mais intensos e duradouros.
Não existe certo ou errado
Cada mulher tem um corpo único e, por isso, os tipos de orgasmo feminino podem variar até mesmo de momento para momento. Por isso, o importante é explorar, conhecer e respeitar os próprios limites e desejos.
