“CDF”, “Quatro-Olhos”, “Baleia” e “Olívia Palito” são só alguns dos apelidos que muitos já ouviram quando criança na escola. Qualquer coisa que fizesse alguém ser um pouco diferente dos demais era motivo para ganhar um apelido ‘engraçado’ ou passar por alguma ‘pegadinha’.
Estas formas de agressão, que parecem simples e são chamadas por muitos de ‘brincadeira’, caracterizam o bullying, uma prática perigosa que pode causar traumas psicológicos e físicos, mas, quando superados, podem tornar a pessoa mais forte, corajosa e autoconfiante.
O que é bullying?
O termo ficou conhecido há pouco tempo, mas a prática é mais antiga do que se imagina. Originário da palavra inglesa “bully”, que significa “valentão”, bullying denomina ações agressivas, que humilham e depreciam, muitas vezes de forma repetitiva, outra pessoa por causa de algum aspecto físico ou comportamental.
Geralmente, quem o pratica tem um desejo de ser popular e se sentir poderoso, e costuma ser estimulado mais pelo público, que dá risada e encoraja, do que pelo efeito que causa no outro. Quando criança, talvez essa pessoa não tenha tido plena consciência do que fazia, mas talvez hoje algumas elas deveriam ouvir e refletir:
1. Por que você fazia aquilo?

2. Não consigo me esquecer das suas agressões gratuitas e covardes.
3. Você tem ideia do mal que você me fazia sentir todos os dias?

4. Valeu a pena fazer isso para se tornar popular?
5. Qual a graça de fazer as pessoas sentirem medo?

6. Será que, no fundo, você queria ser igual a mim? Era inveja?

7. O que será que pensariam de você se soubessem que você praticava bullying?

8. Tenho pena de você.
9. Você acredita mesmo na desculpa do “a gente era criança”?

10. Mas o jogo vira, certo? Hoje eu tenho orgulho de mim mesmo (a), e você?

11. Você me deixou mais forte!

Te enganaram: 7 dados curiosos que podem arruinar a sua infância