Na era pré-histórica, entre 3000 a.C. a 1500 d.C., na região da Cordilheira dos Andes, viveram os Incas, um dos povos mais conhecidos em todo mundo graças à sua cultura, tradição e utilização de pedras como forma de ferramentas para a fabricação de utensílios e objetos, como os quipus (espécie de guirlanda construídas a partir de fibras vegetais ou animais).
E foi justamente este objeto especifico, formado com cordinhas entrelaçadas (foto abaixo), que fez com que a antropóloga Sabine Hyland, da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, apresentasse um estudo que pode tirar Incas da era pré-história e levá-los diretamente para a história: eles sabiam escrever?
Descoberta indica que Incas sabiam escrever
A transição de eras proposta pela antropóloga é baseada na descoberta de quipus inéditos, com combinações de 14 cores de cordinhas que formariam até 95 padrões diferentes, possivelmente indicando uma espécie de alfabeto, com representação de sílabas e palavras. Ou seja, de acordo com o estudo, os Incas poderiam saber escrever.
Até então, o consenso geral entre os cientistas é de que os quipus eram usados como ferramentas numéricas para, por exemplo, ajudar na contagem de animais para o comércio, como se fosse uma calculadora primitiva.
Se a ideia conseguir ser confirmada, o próximo passo seria iniciar um processo de tradução dos quipus, algo que pode levar várias décadas, mesmo com o auxílio de computadores. O trabalho científico foi apresentado pela publicação Current Anthropology.
Fenômenos naturais fantásticos
- 9 fotos incríveis de paisagens que não foram alteradas
- Conheça o misterioso lago que some uma vez por ano
- 6 lugares da Terra onde ela parece não existir