
O ecstasy é uma droga sintética, também conhecida como MDMA, por conta de seu componente químico: 3,4-metilendioximetanfetamina. É caracterizada por um efeito duradouro de plena euforia e felicidade – por isso mesmo, é conhecida como ‘droga do amor’.
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Em sua forma mais pura, o ecstasy age diretamente nos neurotransmissores do cérebro, afetando a produção de serotonina, dopamina e noradrenalina.
A serotonina é o neurotransmissor que controla o apetite, o sono, a memória, a aprendizagem e, especialmente, o humor. A elevada produção de serotonina, junto a outros compostos químicos e estimulantes, como a dopamina e a noradrenalina, é responsável pela sensação de euforia, felicidade e empatia.
Sob o efeito do ecstasy, esses neurotransmissores potencializam a atividade cerebral, levando a pessoa a se sentir extremamente sociável e feliz consigo própria.
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Seus efeitos duram de três a oito horas. Depois disso, o nível de serotonina despenca a um nível muito mais baixo do que o comum, e a sensação e euforia e sociabilidade se reverte completamente, deixando o usuário triste, melancólico, depressivo. Aumento da tensão muscular, temperatura corporal, enrijecimento e dores na musculatura das pernas e da coluna são algumas das consequências após o efeito da droga.
Há cientistas que sustentam que o uso recreativo do ecstasy, em doses moderadas, não seja perigoso, podendo, inclusive, servir para o tratamento de diversos transtornos neurológicos, como Transtorno do Estresse Pós-Traumático.
No entanto, o uso abusivo do ecstasy pode ser devastador. Elas podem causar lesões nas células nervosas e levar à perda da atividade serotoninérgica, deixando o usuário com perturbações mentais e comportamentais. Em casos mais extremados, pode se perder a memória e ter dificuldade de tomar decisões, além de ataques de pânico, depressão profunda, paranoias, alucinações, despersonalização, perda do autocontrole e até mesmo morte súbita, por conta de um colapso no batimento cardiovascular.
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