O maremoto é basicamente um terremoto que se produz no leito marinho. Dependendo de sua intensidade e localização pode provocar, ou não, um tsunami.
Nem todos os maremotos formam tsunamis, mas todos os tsunamis vêm de maremotos.
Leia também: Como ocorrem os desastres naturais?
Como se forma um maremoto?
Assim como um terremoto, ele se forma por conta do movimento da união das placas tectônicas. O hipocentro (ponto no interior da costa terrestre) do maremoto é o ponto exato onde começam a produzir os movimentos ou deslocamentos das placas tectônicas.
A intensidade do maremoto é determinada por uma série de variáveis, mas o fundamental é o tipo de falha geológica que caracteriza a união dessas placas, que definem os tipos de terremotos e maremotos.
Quando é produzido um movimento vertical entre as placas, eleva-se o nível da água e começa-se a formar a onda. Quando se trata de um tremor suficientemente forte, cujo hipocentro se encontra perto da terra firme, o mar sofre uma espécie de ressaca.
Se estiver na praia quando um maremoto acontecer, será possível ver que a linha do horizonte começa a retroceder, o que significa que o tsunami está se formando. A altura da onda e sua velocidade dependem diretamente da intensidade do tremor de origem.
Por exemplo, o maremoto de 26 de setembro, no Oceano Índico, registrou 9,0 Mw (escala sísmica de magnitude do momento, maior intesidade que a Richter). O maremoto teve origem a 120km da costa da Sumatra e 30km abaixo do nível do mar.
O tremor, entre 8 e 10 minutos, desenvolveu uma série de tsunamis que se propagaram por todo Oceano Índico. A primeira onda, de 15m, atingiu a costra da Sumatra em poucos minutos.
Leia também: Os 10 terremotos mais destruidores e mortais da história
