Havia um palácio real monumental no México durante o Período Arcaico, ou seja, entre 300 e 100 anos antes de Cristo. Pelo menos é isso o que indicam os vestígios encontrados por arqueólogos do Museu de História Natural de Nova York.
Além do surpreendente fato de que um palácio existiu no Vale do Oaxaca, no México, há mais de 2 mil anos, os artefatos encontrados levaram a crer que a construção arquitetônica da época estava muito à frente do seu tempo.
Descobertas arqueológicas mexicanas
De acordo com a pesquisa publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), trata-se do palácio mais antigo da região. Os artefatos encontrados incluem jarros, urnas e braseiros, desenhados com figuras humanas.

A área ocupava cerca de 2.790 metros quadrados da região chamada de “El Palenque”, ao norte de uma praça, e indícios mostram que foi projetada como uma construção considerada única e rara para a época, composta tanto por prédios governamentais quanto residências.
As partes residenciais e funcionais do palácio eram ligadas por uma escadaria. A residência real ficava na parte mais alta, e podia ser vista debaixo pelas demais estruturas da praça e do seu entorno.
O complexo ficava separado dos templos e alojamentos dos sacerdotes, que ocupavam a face leste da praça.
Esse tipo de descoberta é essencial para entender as manifestações arqueológicas dos Estados antigamente. Isso porque revelam como essas construções tinham importância como medida de autoridade do governo e do nível de organização da sociedade.
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