Você perde alguma coisa. Procura em todos os cantos da casa, mas não acha. Aí você se lembra de um santo, daquele, especializado em achar coisas. “São Longuinho, São Longuinho, se eu achar tal coisa, prometo que dou 3 pulinhos”, e espera que o objeto apareça milagrosamente.
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Mas de onde veio essa superstição, praticada ainda hoje por tantos brasileiros? Como tantas outras crenças, existe uma lenda que a explica.
Para garantir a morte de Jesus
Alguns o chamam de Cássio, outros de Caio, mas o fato é que São Longuinho foi um dos soldados romanos, responsáveis pela crucificação de Cristo.
Morto em 15 de março, data em que é comemorado o seu dia, São Longuinho é muito famoso na Espanha e no Brasil, pela sua história de conversão.
Segundo o Novo Testamento, foi ele que enfiou uma lança no peito de Jesus para garantir que ele estava morto. Daí seu nome “ Longuinho”, que vem de “Longinus” (do grego” lonkhe”, “lança” em português).
Ao jorrar sangue e água em seu rosto, ele foi curado de um problema nos olhos. Os relatos religiosos contam que desse momento em diante, ele se converteu e permaneceu como monge refugiado até ser descoberto e morto.
Protetor dos esquecidos
Uma das lendas conta que ele era tão baixo que conseguia ver tudo embaixo das mesas durante as festas e, por isso, encontrava diversos pertences.
Acredita-se que venha dessa história o hábito de pedir ajuda a ele quando se perde algo, agradecendo com os três pulinhos e com uma oração.
Relatos religiosos contam que o “ protetor do esquecidos”, como é conhecido, tinha problemas nas pernas, por isso a devoção inclui também os pulinhos.
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