Mistério do desaparecimento de aviões no Triângulo das Bermudas pode ter mesmo acabado?

maio 5, 2017

O mistério do desaparecimento repentino de navios e aviões na região do Triângulo das Bermudas (área do Oceano Atlântico entre a Flórida, Porto Rico e Bermuda) ganhou uma possível explicação depois que a presença de nuvens locais “estranhas” foi repercutida pelo canal científico Science Channel.

Meteorologistas observaram o fenômeno com a ajuda de imagens de satélites responsáveis pelo monitoramento do clima e notaram a existência de nuvens em formato de hexágono (parecido com um favo de abelha).

Na ocasião, foi sugerido que elas podem atuar como uma “bomba de ar”: elas explodem e soltam ventos como se fossem furacões, em velocidades que podem alcançar por volta de 140 km/h e, consequentemente, gerar ondas no oceano de cerca de 14 metros de altura. Esses fenômenos poderiam, portanto, ter sido a causa dos acidentes aéreos e naufrágios misteriosos, certo? Não é bem assim.

Fenômeno do Triângulo das Bermudas

Em entrevista para o Science Channel, cientistas alegam que o fato é uma anomalia na região, que registra um índice alto de tempestades e naufrágios desde o começo do século 20.

No entanto, esse tipo de nuvem se faz e desfaz nas mais diversas partes do globo terrestre, e quem diz é a Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Já que elas não são uma exclusividade de Bermudas, dificilmente seriam a resposta para o sumiço. Essa formação de nuvens, aliás, é importante para a manutenção climática do planeta.

Em torno de 75 aviões e milhares de navios já desapareceram nas bermudas. Entre os destaques, está um navio de carga da marinha norte-americana, USS Cyclops, em 1918, e o avião comercial British York, em 1952 (com 33 passageiros a bordo).

Um dos últimos acontecimentos foi o sumiço do navio “El Faro”, em 2015, com 33 pessoas a bordo, e um barco que levava cerca de 12 brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos, em novembro de 2016.

Estatísticas apontam que não há mais sumiços lá que em qualquer outra parte do planeta, indicando que os desaparecimentos não passam de um mito, mas é inegável que o histórico da região impressiona.