Neurociência derruba 5 mitos sobre sexo que acreditávamos ser verdade

A neurociência é hoje considerada uma ciência interdisciplinar, ou seja, que pode colaborar para estudos e descobertas em diversos outros campos, podendo ir da filosofia para a matemática, passando por antropologia, entre outros.

Ao combinar o estudo da mente com o comportamento, a neurociência foi capaz até mesmo de derrubar alguns mitos sobre sexo, amor e relacionamentos que sempre acreditávamos ser verdades incontestáveis. Confira exemplos reunidos pelo site Huffington Post, baseados em estudos científicos:

Mitos sobre sexo derrubados pela neurociência

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Mito: o amor é uma emoção

Verdade: neurocientistas já descobriram evidências que sugerem que o amor é mais um impulso do que uma emoção. Ou seja, bastante semelhante a uma necessidade de alimentos ou mesmo sexo.

Mito: homem quer sexo e mulher quer relacionamento

Verdade: o conceito carregado de imposições morais e sociais não pode ser mais sustentado, segundo a neurociência. Estudos já demonstraram que áreas de atividade do cérebro relacionadas ao amor romântico são idênticas entre homens e mulheres, não havendo, portanto, razão para uma diferenciação.

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Mito: amor e ódio estão em lados opostos

Verdade: através de estudos com neuroimagem, pesquisadores observaram que o amor e o ódio compartilham algumas áreas chaves do cérebro. Ambos os sentimentos – ou impulsos –  resultam em semelhantes atividades de circuitos cerebrais.

Mito: apenas homens gostam de pornografia

Verdade: segundo um neurocientista do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana, os estímulos sexuais gerados pela pornografia criam uma resposta do cérebro 2 a 3 vezes mais forte do que qualquer outro tipo de imagem. O fenômeno não se limita aos homens, pois o cérebro das mulheres também é acionado quando elas estão diante de imagens de natureza sexual.

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Mito: homens são programados para trair

Verdade: de acordo com a neurociência, nossos genes podem nos predispor a determinados comportamentos, mas os lobos frontais (áreas do cérebro envolvidas em tomada de decisões) tanto de homens quanto de mulheres são grandes e evoluídos o suficiente para ignorar uma possível tentação, caso seja necessário.

Ciência e corpo humano