Era uma banheiro muito engraçado, não tinha vaso sanitário, papel higiênio, pia para lavar as mãos, não tinha nada. Acredite:o banheiro do jeito como conhecemos hoje, com direito até a sistema de drenagem para escoar tudo que a gente alivia, surgiu apenas em 1775, quando o escocês Alexander Cumming patenteou o vaso sanitário.
Antes disso, uma civilização que prosperou entre 2600 a.C e 1900 a.C criou o primeiro banheiro do mundo, que, ao invés de vaso sanitário, tinha uma engenhoca curiosa feita com pedras de vários tamanhos e pesos, correntes de pedras perfuradas e esculpidas para vedação. Consegue imaginar para que tudo isso servia?
Primeiro banheiro do mundo: onde ficava e como funcionava

Um pesquisador publicou na revista Nature mais detalhes sobre a civilização que criou o primeiro banheiro do mundo que, entre outras curiosidades, pode ter sido o berço do hinduísmo e desapareceu misteriosamente, mesmo tendo uma população de 1 milhão de pessoas.
Segundo o cientista Andrew Robinson, a civilização dos indus criou o primeiro sistema de banheiro e drenagem para as necessidades fisiológicas de seus moradores. Ela prosperou entre 2600 a.C e 1900 a.C, e sumiu misteriosamente.
O local abrangia várias cidades na região que hoje se encontra o Paquistão e o noroeste da Índia. As duas maiores cidades, Mohenjo-daro (foto acima) e Harappa, tinham o sistema mais avançado para escoar os despejos, digamos assim, humanos. Na foto, pesquisadores identificam como o próprio sistema de banheiro ou uma piscina coletiva. O local é Patrimônio Mundial declarado pela Unesco.
Não se sabe se o banheiro era público ou particular. A bem da verdade é que os próprios pesquisadores não conseguiram chegar a muitas conclusões.
Quanto as tais pedras e correntes que haviam, não há informações que expliquem se o mecanismo vedava os dejetos, ou coisa do tipo. Fato é que, para a época, o mecanismo criado pelas duas principais cidades era considerado ostentação: “ ter um planejamento urbano e um sistema de drenagem nas casas semelhante ao do século XX era algo gradioso”, como afirma o cientista.