Dor de garganta, dificuldade para engolir água e alimentos, febre, perda de apetite, dores de cabeça e no corpo… Eis os sintomas típicos da amigdalite. Se você fica doente assim com frequência, pode ser que você seja uma pessoa bem medrosa ou ansiosa, segundo a ciência da Homeopatia.
De acordo com Alessandro Goldner, otorrinolaringologista e homeopata graduado em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, qualquer emoção exacerbada como medo e ansiedade vai inevitavelmente gerar alguma doença – e amigdalite, certamente, pode ser uma delas.
Mas, afinal, o que a amigdalite tem a ver com sensações como medo e ansiedade? Entenda melhor abaixo.
Amigdalite, medo e ansiedade: qual a relação?
De acordo com o especialista, quando a nossa imunidade fica baixa, nosso corpo fica mais suscetível a doenças. E situações como o medo e a ansiedade podem baixa-lá consideravelmente. E aí, as amígdalas são uma das regiões que mais sofrem, pois “grande parte das doenças entram em nosso corpo pela boca ou nariz, elas são a linha de frente”, revela o especialista.
A amigdalite é um processo inflamatório infeccioso que atinge as amígdalas, sendo umas das infecções mais frequentes das vias aéreas, e que pode ter origens virais ou bacterianas.
Quando a doença é causada por bactérias, o tratamento da medicina convencional costuma envolver antibióticos e medicações para cortar os sintomas. Se viral, os remédios homeopáticos podem ser utilizados para restabelecer o equilíbrio corpóreo, diz o otorrino.
Agora, quando a doença crônica, há um grande aumento na resistência a antibióticos ou infecções repetitivas. Então, surge a possibilidade de tratamento cirúrgico. Em resumo, o tratamento deve ser individualizado e sempre acompanhado pelo seu médico.
O que trata a homeopatia

A Homeopatia é uma ciência que defende que a cura de uma doença deve ser feita pelos “semelhantes”. Isso significa que “o médico indica substâncias naturais que causariam os mesmos sintomas que a doença de base”, explica o doutor.
Elas agem no organismo para tentar fazer com que o corpo desenvolva uma capacidade natural de reagir às causas que levam à doença, buscando um estado de equilíbrio dinâmico, diferente de como estava antes de ficar doente.
“A medicação é administrada em doses muito reduzidas e têm a finalidade de estimular o organismo a restabelecer o equilíbrio. Nesta modalidade terapêutica trata-se o doente e não a doença”, aponta Goldner.
Homeopatia no Brasil
Enunciada por Hipócrotes já no século 4 a.C., a homeopatia foi fundada pelo médico Alemão Samuel Hahnemann, que confirmou sua eficiência por volta do século 18, depois de diversas experimentações.
No Brasil, foi em 1840, que um médico francês Dr. Bento Mure iniciou a propagação no Rio de Janeiro, conta Goldner. Três anos depois, em 1843, foi fundado o Instituto Homeopático do Brasil. Mas só em 1980, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a homeopatia.
Em 1990, ela passou a constar no Conselho de Especialidades Médica da Associação Médica Brasileira, recebendo mais garantia de resultados e mais credibilidade.
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