
Nos contos de fadas a união entre príncipes e princesas sempre tem um “felizes para sempre”, mas na vida real não é bem assim. Prova disso são os casamentos que terminaram em divórcio na família real britânica.
O divórcio mais famoso da realeza foi o do Príncipe Charles e Lady Di, mas o primeiro término de casamento aconteceu quase 20 anos antes. Mas isso não quer dizer que o processo de separação de membros reais é simples, pelo contrário.
A família real britânica obedece uma série de regras e em relação ao divorcio não é diferente. Apesar de não compartilhados claramente, os membros da realeza têm que seguir protocolos diferentes daqueles que envolvem uma separação entre plebeus.
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Casais que se divorciaram na família real
O primeiro casal real a se divorciar foi a Princesa Margaret e Antony Armstrong-Jones, em 1978. Ela era a irmã mais nova da rainha Elizabeth e ficou casada por 18 anos.
Depois deles, vários outros casais reais se separaram, como Princesa Anne e Mark Phillips, Príncipe Charles e Diana, Príncipe Andrew e Sarah Ferguson, todos filhos da rainha. Ou seja, três dos quatro filhos da monarca são divorciados.

O divórcio mais recente foi entre o sobrinho da rainha, o conde de Snowdon, David Armstrong-Jones, e sua esposa, Serena (foto acima). Eles estavam casados há 26 anos e se separaram em fevereiro de 2020.
Regras para se divorciar na realeza

O divórcio é algo muito comum em nossa sociedade mas, geralmente, envolve uma série de burocracia e, às vezes, disputas judiciais por bens, demorando anos para ser concluído.
Na família real não é diferente, mas os membros da realeza ainda precisam seguir uma série de regras e protocolos que não existem, nem precisam ser cumpridas em um divórcio comum. Confira a seguir.
Permissão da rainha

Embora não seja algo declarado, um protocolo real sugere que a rainha autorize um processo de divórcio. No caso de Charles e Diana, por exemplo, ela emitiu uma carta solicitando a separação.
Entretanto, após a solicitação da rainha, o procedimento deve seguir a maneira tradicional, em que uma petição de divórcio é preparada e emitida pelo tribunal e as questões financeiras.
Divórcio só é feito 2 anos após separação

De acordo com a Stowe Family Law, uma empresa especializada de advogados de família no Reino Unido, alguns relatórios de divórcios reais já realizados sugerem um período de separação de dois anos antes da abertura do processo de divórcio.
Essa medida seria adotada para que o processo fosse feito da forma mais amigável possível e sem causar muita polêmica para a família real britânica, que não gosta de estar em evidência por causa desse tipo de assunto.
Títulos se mantêm

Geralmente, quando um casal opta pela união matrimonial, adota o sobrenome do parceiro. Mas, se no futuro houver uma separação, a pessoa pode voltar a usar seu nome de solteira.
Na família real, os membros não possuem sobrenome, mas ao se casar com alguém da realeza, ganha um título e ele se mantém mesmo depois do divórcio no papel.
Quando a apresentadora Sarah Ferguson se casou com o príncipe Andrew, Duque de York, ela ganhou o título de Duquesa de York. Mesmo após a separação do casal, em 1996, ela continuou com o título.
Discrição e sigilo

Uma das recomendações em torno do divórcio seria manter a discrição mesmo após a separação, ou seja, espera-se que um homem ou uma mulher que se divorcie de um membro real continue mantendo a discrição em relação à vida pessoal.
Depois que a princesa Diana se separou de Charles ela teve mais dois relacionamentos e quando os romances foram noticiados pela mídia, a “falta de discrição” de lady Di não foi bem vista pela família real. Sarah Ferguson também se envolveu em algumas polêmicas após o divórcio e também desagradou os membros da realeza.
Além da discrição, embora não haja um contrato de sigilo declarado, após o divórcio, as informações mais confidenciais sobre a família real britânica devem ser mantidas em segredo, não podendo ser reveladas à imprensa.
Acordos financeiros

Se resolver questões financeiras durante um divórcio de plebeus já é difícil, imagina em uma separação que acontece entre membros da realeza.
Embora nunca tenha sido divulgado, os divórcios que mais trouxeram polêmicas para a família real britânica, como do Príncipe Andrew e Sarah Ferguson e do Príncipe Charles e Diana, tiveram acordos financeiros consideráveis.
Ao que tudo indica, quando há um divórcio na realeza, as propostas que envolvem dinheiro são generosas para evitar que uma disputa financeira seja levada ao tribunal, causando polêmica e publicidade negativa para a realeza.
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