Faz 105 anos que o Titanic afundou. Depois da tragédia, oceanógrafos encontraram restos preservados da embarcação no fundo do Oceano Atlântico. Mas, daqui a 15 ou 20 anos, os últimos destroços do navio terão desaparecido por completo.
O curioso é que o que está destruindo os pedaços da embarcação é uma espécie de bactéria cuja existência era desconhecida. Ela foi encontrada pela primeira vez no casco do navio.
Batizado de Halomonas titanicae, o microorganismo é capaz de sobreviver a 3,7 km da superfície, no escuro e sob muita pressão. E também consegue corroer o metal.
Segundo a autora de um dos estudos sobre a bactéria, Henrieta Mann, da Universidade de Dalhouise, em entrevista para o Daily Mail, tudo o que sobrou do navio deve desaparecer por completo em breve.

Restos do Titanic

Os primeiros destroços do Titanic foram encontrados por Robert Ballard, da Universidade de Rhode Island, em 1985, durante uma missão secreta da Marinha Britânica para descobrir os restos de dois submarinos nucleares americanos que afundaram durante a Guerra Fria.
Anos depois, cientistas da Universidade de Dalhouise, no Canadá, encontraram ferrugem caindo do navio e resolveram pegar amostras para análises. Os resultados deixaram os estudiosos de boca aberta.
O que restou do Titanic acabou virando um novo habitat para diversos microorganismos, dentre os quais estava a bactéria que está consumindo o que sobrou do navio.
A tal bactéria se revelou extremamente forte e capaz de viver em condições inabitáveis para qualquer outro tipo de ser vivo.
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