
Um rastro de destruição feito pelo ciclone tropical Idai deixou pelo menos 17 mil pessoas desabrigadas somente em Moçambique, por onde passou em 14 de março. O fenômeno natural também atingiu o Maláui e o Zimbábue, todos países africanos.
Segundo a ONU, já são 437 mortes, até agora, por conta do fenômeno que já está sendo classificado como uma das piores tempestades tropicais a terem atingido o sudeste do hemisfério sul.
As fotos da devastação são impactantes demais e alertam para a necessidade de ajuda humanitária para as vítimas do ciclone. Entidades reconhecidas, como a Cruz Vermelha, a própria ONU e a ONG Iris Global, têm dado suporte à população africana e recebem doações de todas as partes do mundo.
Ciclone Idai atinge Moçambique, Zimbábue e Maláui

De acordo com a ONU, o número de afetados por inundações causadas pelo ciclone Idai chegou a 600 mil pessoas. Há áreas que, por conta de desmoronamentos e deslizamentos, se tornaram inacessíveis. Muitas pessoas estão desaparecidas.
A cidade portuária Beira, em Moçambique, é um retrato dramático da tragédia. De acordo com a ONU, o ciclone Idai a atingiu com ventos de 200 km por hora. Não há energia elétrica, comunicação e a população sofre com a falta de acesso dos voluntários que foram à região para distribuir água, comida e outros itens de necessidade básica.
A situação no Zimbábue e no Maláui também é crítica. No primeiro país, 139 pessoas morreram e 189 estão sendo dadas como desaparecidas. Já no Maláui, houve 56 mortes. Infelizmente, as autoridades e a população ainda estão bastante apreensivas com a possibilidade de mais chuvas, o que pode fazer com que aumente o número de vítimas.
Entidades de ajuda humanitária não medem esforços para tentar atender às pessoas desabrigadas. O Programa Mundial de Alimentação da ONU, o PMA, por exemplo, montou um centro de distribuição de alimentos em uma escola transformada em abrigo na cidade de Beira.
Veja as fotos:
Zimbábue





Moçambique

The vast inland sea around Beira left by Cyclone Idai… pic.twitter.com/5HBq0k9Mha
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Beira – Mozambique… pic.twitter.com/OdF2HJt2R9
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