Um dia antes de cometer suicídio ao lado de Eva Braun, sua amante, Adolf Hitler escreveu um testamento que, além de registrar seus últimos desejos, ainda indicava para onde deveria ir sua fortuna.
Ao tirar a própria vida em 30 de abril de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, o ditador do Reich Alemão evitou sua captura pelo exército da União Soviética.

Mas, afinal, qual era o conteúdo do testamento deixado por Hitler e quem ficou com seus bens?
Quem herdou a fortuna bilionária de Hitler?
Pouco tempo depois da morte de Adolf Hitler, um oficial nazista chamado Heinz Lorenz, que trabalhou para Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Terceiro Reich, foi preso portando documentos falsos.
Durante a revista de Lorenz, as autoridades descobriram escondido na ombreira de sua jaqueta o testamento do líder nazista que, posteriormente, foi traduzido por um judeu alemão que trabalhava para o serviço de inteligência britânica.

No documento, além de tentar justificar suas ações, Hitler orientava que objetos de valor sentimental deveriam ser entregues a parentes e amigos.
Sem detalhar valores, o Führer da Alemanha pedia ainda para que todos os seus bens ficassem com o Partido Nazista e, caso o partido não existisse mais, tudo deveria ser destinado ao estado alemão.
De acordo com reportagem da rede BBC, os tradutores do testamento de Hitler ficaram surpresos com a falta de informações sobre a real fortuna do líder nazista.

No livro “Hitler’s Fortune” (A Fortuna de Hitler), o escritor Cris Whetton calculou que o ditador nazista tinha um patrimônio que poderia variar entre 1,35 bilhão e 43 bilhões de euros.
Segundo o autor, o livro “Minha Luta”, escrito por Adolf Hitler, era uma das maiores fontes de rendimento do líder alemão. A obra vendeu milhões de cópias e o deixou rico.
Pouco do que se conhecia da fortuna de Hitler foi confiscado pelos Aliados (países que se opuseram às Potências do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial).

A casa nas montanhas da região da Bavária onde Adolf Hitler passou seus últimos dias foi demolida em 1952 para evitar que o local virasse atração turística. Um edifício de apartamentos que também era de propriedade do líder nazista foi transformado em delegacia de polícia.
Evidências indicam que Adolf Hitler também mantinha valores em contas na Suíça. No entanto, como nunca ninguém apareceu para pleitear o dinheiro, acredita-se que as quantias acabaram sendo confiscadas pelo governo do país.