Logo depois da tragédia em Brumadinho (MG), as forças civis se uniram para realizar o resgate e procurar vítimas que não conseguiram fugir do mar de lama causado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale.
Além do Corpo de Bombeiro, Polícia Civil, Exército e Defesa Civil de Minas Gerais, alguns funcionários desses órgãos de outras regiões brasileiras se deslocaram voluntariamente até Brumadinho para ajudar nas buscas.
Agora, a equipe de busca que está atuando em Brumadinho ganhou a companhia da Unidade Nacional de Resgate das Forças de Defesa de Israel (FDI), que trouxe 16 toneladas de equipamentos e tecnologia para localizar as vítimas.
Equipe de Israel enviada a Brumadinho
A Unidade Nacional de Resgate das Forças de Defesa de Israel (FDI), desembarcou no aeroporto internacional de Minas Gerais, Confins, na noite do último domingo (27).
O chefe da delegação de Israel, Golan Vach, sobrevoou, na manhã desta segunda-feira (28), a área atingida pela lama para conhecer a região e entender o que precisa ser feito.
Israel está entre os primeiros países a prestar assistência humanitárias a áreas afetadas por desastres – eles já atuaram em 25 eventos catastróficos pelo mundo.
O avião israelita que pousou em Confins, trouxe mais de 130 soldados e cães farejadores, além de equipamentos tecnológicos para ajudar nas buscas em Brumadinho.
Equipamentos usados nas buscas em Brumadinho
No momento, o Corpo de Bombeiros já utiliza algumas estratégias para localizar as vítimas em Brumadinho.
A prioridade da equipe de Israel é buscar sobreviventes e, para melhorar as buscas, o plano é utilizar radares com tecnologia que podem detectar sinais de aparelhos celulares que ainda permanecem ligados desde a tragédia.
Além dos radares, a equipe também vai utilizar sonares de submarinos, com alta qualidade de recepção de imagem e detectores de vozes e ecos, capazes de localizar corpos que estão entre 3 e 4 metros abaixo da lama.
De acordo com a Defesa Civil de Brumadinho, os equipamentos vindos de Israel ajudarão ainda a esvaziar a barragem B4, que atingiu nível de risco 2, e posteriormente voltou ao nível 1, nos últimos dias.
A previsão é de que as atividades durem uma semana, mas podem ser prolongadas caso necessário.
Tragédia em Brumadinho
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