Anvisa proíbe creme facial e recomenda que quem tem deixe de usá-lo: veja marca

A Agência de Vigilância Sanitária, a Anvisa, proibiu a venda e a fabricação do creme para rosto Risotex por ter encontrado irregularidades na produção do cosmético. A Agência também recomenda a suspensão do uso do produto pelos consumidores que já o adquiriram.

Creme antirrugas proibido pela Anvisa: Risotex

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Em resolução publicada em 28 de fevereiro, a Anvisa divulgou a suspensão da fabricação, distribuição e comercialização do creme Risotex, feito pela empresa Labocortex.

Segundo a Agência, foram encontradas irregularidades durante inspeção realizada em 1º de agosto de 2017 na fabricante, relacionadas às Boas Práticas de Fabricação.

Por essa razão, a Anvisa pediu a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do Risotex. A empresa também deve recolher a mercadoria que existe no mercado.

O creme Risotex é vendido por profissionais autônomos e por farmácias de produtos naturais. Ele promete reduzir as rugas e linhas de expressão, além de combater manchas e hidratar a pele do rosto. 

O que diz representante da marca

O VIX entrou em contato com a Labocortex e, por telefone, a funcionária Gladys Mary Ferreira explicou que, de fato, o estoque foi recolhido e o laboratório foi fechado por conta da irregularidade. Disse ainda que, agora, o produto já está regularizado e que a empresa se adaptou às exigências da Anvisa. 

Pedimos para falar com a responsável pela empresa, que ficou com o contato da redação para um possível retorno.

Atualização

Às 17 horas do dia da publicação, a empresa enviou à redação o seguinte nota:

“A marca Risotex em conformidade com a ação realizada pela Anvisa e reafirmando o compromisso com o cliente, informa que todas as medidas necessárias para a regularização do laboratório já foram realizadas e aprovadas pela Autoridade Sanitária.

Em 21 de agosto de 2017, recebemos a interdição cautelar e suspendemos a fabricação para cumprir com a determinação da Anvisa, para ampliação de espaço de fabricação dos produtos. Dentro de quatro meses cumprimos com a determinação e recebemos a “desinterdição” em 13 de dezembro de 2017, desde então, fomos autorizados a retomar a produção.”

Produtos que já foram interditados