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Depois de economizar, é hora de investir e lucrar

Há dois anos, Mariana Toniolo Barrios, administradora de 25 anos, vinha poupando a maior parte do salário e resolveu aplicar os ganhos para aumentar os lucros. Escolheu dois tipos de investimentos que rendem mais que a tão conhecida Poupança: Fundo de Renda Fixa e o fundo que aplica em ações da Vale, ambos feitos no Banco do Brasil.

Investimento conservador

O Fundo de Renda Fixa, de baixo risco, existe pela necessidade do governo de ter dinheiro para pagar dívidas que estejam vencendo, fazer obras etc. O banco junta todo o dinheiro aplicado por milhares de correntistas e empresta ao governo, cobrando juros que fazem render suas economias. “Muitos clientes investem também nos títulos públicos por serem garantidos e muito seguros. Além disso, são bem rentáveis, chegando até 6% ao ano”, afirmou Rodrigo Cavalcante, agente de investimentos da Avanti Investimentos.

A segurança dos Fundos de Renda Fixa vem do costume do governo de honrar suas obrigações, especialmente com os pequenos investidores. Para participar desse fundo, é necessário entrar em contato com seu banco ou ir a uma agência.

Investimento de risco

Já os fundos que aplicam em ações são considerados de alto risco e requerem atenção. A compra das ações só se torna realmente rentável quando estiverem em baixa e, além disso, o lucro não é garantido por ser determinado pelas oscilações do mercado. O melhor é procurar seu gerente e avaliar riscos e benefícios. “Antigamente, quando a Vale estava numa “maré de altas”, tinha a maior parte da minha poupança nas ações da Vale, considerava um ganho certo. Com a crise de 2008, perdi dinheiro. Passei, então, a investir um montante maior em fundo de baixo risco”, relata Mariana, que completa: “Hoje me considero uma investidora conservadora”.

Há ainda os clubes de investimentos que você pode formar com, no mínimo, outros dois amigos. Esse grupo geralmente contrata uma assessoria de investimentos que administra a compra e venda de ações e títulos, dependendo do perfil dos envolvidos.

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Imóveis

Para quem não faz questão de saber sobre aplicações na bolsa ou fundos de renda, uma boa alternativa é investir em imóveis. Segundo Rodrigo Cavalcante, a valorização imobiliária nas grandes cidades está tornando o investimento cada dia mais interessante. “Com Copa do Mundo e Olimpíadas à frente, comprar um imóvel hoje é a certeza de que será valorizado nos próximos anos. O lado ruim é que não há tanta liquidez e é muito demorado para ter um retorno. Para quem não tem pressa, pode ser uma boa”, diz o agente de investimentos, que dá uma dica: “Fique atento às taxas oferecidas nos financiamentos, que podem complicar as coisas se não tiver atenção”.

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