Vous parlez français? > Quem já foi

A escolaridade mínima exigida para a inscrição é o baccalaréaut, uma espécie de vestibular que habilita os franceses a entrar nas universidades. Se você, por exemplo, já obteve uma vaga em alguma universidade está apto a se inscrever. As notas do concurso e a credibilidade da escola são o critério de classificação, caso não haja vagas para todos os candidatos. Formado, o que vale é o histórico escolar. Todos esses documentos e mais a certidão de nascimento precisam de uma tradução juramentada e uma autenticação do Cendotec (Centro Franco-Brasileiro de Educação Técnica e Científica), ligado à Edufrance ( www.edufrance.com.br).

Estudar francês na França me colocou em contato mais próximo com a cultura local e me despertou para um interesse em aprofundar meus estudos na área literária. Após o término de minha graduação, penso em me candidatar ao mestrado na França mesmo

A Edufrance é uma agência ligada ao Ministério de Educação francês destinada a promover o ensino superior do país e facilitar a chegada e a vida dos estudantes estrangeiros na França. O governo francês é um dos maiores investidores em educação do mundo, então os cursos em universidades públicas acabam saindo bem mais acessíveis do que os preços cobrados por escolas americanas, por exemplo. O estudante estrangeiro também tem direito de trabalhar parte do tempo e com isso amenizar parte das despesas. Na França, diferentemente dos Estados Unidos, o conceito de emprego é muito diferente. Como as leis trabalhistas são muito rígidas, um trabalho que seria considerado de segunda linha pode render um bom dinheiro, sem precisar dispor de muitas horas. Um pequeno exemplo é um contrato temporário para fazer pesquisas por telefone. Por hora, são pagos de dez a vinte euros e os contratantes preferem estudantes.

Quem já foi

A estudante de letras Cecília Ciscato, 29 anos, fez um curso de língua e civilização francesa na Sorbonne em 2001. Cecília, que já era formada e tinha uma grande experiência no ramo de hotelaria, mudou sua carreira radicalmente depois da experiência. “Este curso repercutiu em minhas decisões de estudos posteriores. Recentemente, abandonei oito anos de experiência na área para seguir o curso de Letras francês. Estudar francês na França me colocou em contato mais próximo com a cultura local e me despertou para um interesse em aprofundar meus estudos na área literária. Após o término de minha graduação, penso em me candidatar ao mestrado na França mesmo”, diz Cecília.

“Eu havia me matriculado inicialmente apenas para a sessão da primavera. O curso propunha, além das aulas de gramática, laboratórios de fonética e conferências sobre diversos assuntos, dentre os quais eu escolhi literatura francesa do século XIX e atualidades na França. De uma certa maneira, as conferência complementavam as aulas de gramática. Trabalhávamos constantemente com trechos de textos clássicos literários”. Cecília explica que a Sorbonne prepara os aluno para um francês mais acadêmico. Falar a língua tornou-se natural após um ano no país – o francês exige um esforço de pronúncia para nós, brasileiros, já que o idioma possui uma infinidade de fonemas que não existem em português. Não tem jeito: se quiser falar direito, au revoir !

Sites:

Université de la Sorbonne Nouvelle Paris 3

Unité de Formation et de Recherche Didactique du français, langue étrangère

http://www.univ-paris3.fr/ufr_fle.htm

Université de Pau et des Pays de L´Adour

Institut d´Etudes Françaises pour Etudiants

www.univ-pau.fr/SUEE/Accueil.htm

Aliança Francesa

http://www.alliancefr.org/

Institut Catholique de Paris

http://www.icp.fr/icp/index.php

Centre International d’Études Françaises

http://www.univ-lyon2.fr/CIE/0/fiche___defaultstructureksup/

Pôle Universitaire Européen de Montpellier et du Languedoc-Roussillon

http://www.poluniv-mpl.fr/