8 fatos que mostram a revolução do Game Boy

Getty Images

Falar em Game Boy é reativar lembranças de um passado em que o mundo dos games poderia não ser tão ultrarrealista como hoje – mas era tão encantador, quanto desafiador. Nos anos 1990, muitos dispenderam horas em clássicos como “Pokémon”, “Super Mario Bros”, “The Legend of Zelda”, etc, gastando pilhas e pilhas.

Desenvolvido pela Nintendo nos anos 1990, o Game Boy está fora de circulação há exatos 10 anos, deixando um legado que justifica a aquisição cada vez mais numerosa de joguinhos para smartphone (cuidado, Nintendo vem pra este mercado também!).

Leia também: 5 inesquecíveis jogos de Super Nintendo

https://www.youtube.com/watch?v=_flzRj1LvEA

Confira 8 curiosidades sobre este portátil clássico e adorado:

#1 Lançado no Japão em 1989, o Game Boy foi desenvolvido a partir da linha Game & Watch, criada por Gunpei Yokoi, que trabalhava na Nintendo desde os anos 1960, quando a empresa ainda fazia brinquedos e jogos de cartas. Os aparelhos Game & Watch eram compostos de joguinhos com poucos recursos gráficos em telas LCD e tinham como principal atrativo a portabilidade. Os primeiros foram lançados em 1980 e representam a ‘pré-história’ do Game Boy.

#2 Desenvolvido com um processador 8-bit feito pela Sharp, o Game Boy tinha uma tela de 66mm com um sistema de cor em 2-bit, de apenas quatro tons. Ou seja, as variações de cores iam do verde-oliva claro ao mais escuro.

#3 Mais de 800 jogos foram lançados em 10 anos. O primeiro ainda é um de seus maiores clássicos: “Tetris”. A partir da construção de blocos em diferentes níveis de dificuldade, tornou-se uma febre na maioria dos países, motivando a criação de diversas réplicas barateadas que ajudaram a torná-lo ainda mais popular.

Leia também: Nintendo vai lançar jogos para smartphone este ano

#4 Outra função que ajudou o Game Boy a fica mais popular foi a possibilidade de jogar multiplayer. Se um jogador conhecesse outro com o mesmo jogo e um Game Boy, poderia jogar contra, a partir do cabo Game Link. Essa experiência portátil multiplayer foi intensificada em jogos como “Pokémon” que, desta forma, permitia que algumas espécies pudessem ‘evoluir’.

#5 Anos antes de lançar o Game Boy, a Nintendo já tinha no mercado seu primeiro videogame, o NES (conhecido como Nintendinho). Duas de suas principais franquias de game, “Super Mario Bros” e “The Legend of Zelda”, foram adaptadas para o portátil, mostrando que tinha capacidade de trazer a mesma qualidade do console para o Game Boy. A investida, claro, deu certo: muitos gamers passaram a ficar com os olhos arregalados diante da tecnologia, que poderiam levar para qualquer lugar.

Leia também: Nintendo perde presidente; relembre os sucessos da companhia

#6 Na época que a Nintendo lançou o Game Boy, a Sega surgiu no mercado com o Game Gear, prometendo um dispositivo com cores e possibilidade de integrar com a televisão. Ainda que o aparelho rival parecesse ‘melhor’, o Game Boy se manteve superior, já que o Game Gear tinha sérios problemas de baterias que acabavam rápido e déficit de catálogo de games.

#7 Os games, sim, foram o principal atrativo para que o Game Boy vislumbrasse longevidade. Além de “Mário”, “Zelda”, “Tetris” e “Pokémon”, jogos como “Mega Man”, “FIFA Soccer”, “Street Fighter” e “Donkey Kong Land” aumentaram a cobiça dos jovens em torno do portátil, que vendeu cerca de 64 milhões de unidades ao redor do mundo.

#8 Com a alta competitividade no mercado dos games – incluindo o lançamento do Mega Drive, da Sega, e o ‘troco’ da própria Nintendo, com o Super NES – a empresa criou os sucessores do portátil. Primeiro, veio o Game Boy Pocket, menor e mais leve; depois o Game Boy Light, disponível apenas no Japão, que dava a possibilidade de oferecer luz de fundo. Em 1998, com o Game Boy Color, o portátil passou a ter procura cada vez maior – até que, após as versões Game Boy Advance e Game Boy Micro, a Nintendo decidiu encerrar seu ciclo, em 2005 – ano de criação do também notável Nintendo DS. Apesar de mais caro, o DS vendeu cerca de 118 milhões de unidades. É um número de comercialização maior que as versões Game Boy e Game Boy Color somadas – e, também, mais uma prova de que os portáteis haviam conquistado de vez o mundo todo.