Um grupo de cientistas coreanos e alemães apresentou um novo exoesqueleto controlado pelos olhos, uma tecnologia que promete desenvolver a capacidade de caminhar e se movimentar de forma mais precisa para centenas de pessoas.
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Nova geração
Em 2014, foi lançada no Brasil uma espécie de neuroprótese que podia ser controlada por ondas cerebrais. Agora, os cientistas desenvolveram uma mais avançada, que pode ser controlada pela vista.
Trata-se de um estrutura que fica em torno do corpo da pessoa, segurando seus braços, pernas e troncos, e que se move segundo a vontade de quem está usando por meio dos olhos.
A diferença dos modelos anteriores é que agora eles se baseiam em eletrodos que levam informação do cérebro e também do movimento dos olhos.
O exoesqueleto possui cinco luzes de LED com diferentes padrões, e cada uma delas tem uma ordem específica de movimento.
Os modelos que só detectam sinais cerebrais são menos eficientes, já que podem deixar de filtrar outros milhares de sinais de outras partes do corpo.
Poder dos olhos
A tecnologia do controle pelos olhos está disponível também para modelos antigos de exoesqueletos. Com a união do uso dos sinais cerebrais e do movimento ocular, os resultados são melhores e beneficiam não só que tem paralisia, mas quem sofre de transtornos neurológicos, como a esclerose múltipla.
Efeitos colaterais
Apesar da tecnologia ser inovadora, ela pode trazer alguns efeitos colaterais como dores de cabeça, fadiga visual, ou até desencadear ataques em quem tem epilepsia.
Outro problema que ainda precisa ser solucionado pelos estudiosos é o custo. Os modelos ainda são muito caros e acabam sendo inacessíveis para grande parte das pessoas que precisam dele.
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