Se carros autônomos que dispensam motoristas já causam certo espanto e surpresa, o que dizer de um veículo que pode ser conduzido apenas com o pensamento? A ideia pode parecer tirada de um filme de ficção, mas é uma realidade que pode tomar conta das ruas em breve.
Na mais recente edição da Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo, a montadora Nissan apresentou as ferramentas que conectam os carros aos neurônios do motorista, permitindo assim uma direção com a “força do pensamento”.
Como funciona o carro movido a pensamento
Batizada de Brain-to-Vehicle, a tecnologia funciona da seguinte forma: ao receber sinais cerebrais do condutor, o automóvel se prepara com antecedência para realizar os movimentos idealizados pelo motorista.
O carro não realizará as manobras pretendidas sozinho, mas vai se antecipar para que os movimentos sejam mais suaves, garantindo uma direção mais segura. Além disso, o automóvel permitirá ajustes de ar-condicionado e inclinação do banco de forma automática, para maior conforto do condutor.
Para conduzir o carro com o pensamento o motorista deve usar uma touca especial que envia padrões elétricos dos neurônios ao controle do veículo. Assim, o automóvel consegue entender o que a pessoa que está atrás do volante planeja fazer antes mesmo que ela execute os movimentos.
De acordo com a montadora, a tecnologia, ainda em fase de testes, deve se tornar viável comercialmente em um período entre cinco e dez anos.
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