Robofilia: sexo com robôs pode ser uma realidade nos próximos anos

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Seja para trabalhos industriais ou serviços caseiros, os robôs têm inegável utilidade. No entanto, pode chegar o dia em que essas máquinas de metais com cabos se tornem atrativas.

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Especialistas acreditam que, num futuro próximo, as pessoas podem ter relações sexuais com robôs.

Nada foi definido quanto ao gosto: homens, mulheres, loiros, altos, magros, musculosos, gordos ou cômicos, cada um tem suas preferências na hora de escolher o seu par.

No entanto, a psicóloga britânica Helen Driscoll crê que a robofilia, ou sexo com robôs, seja considerado ‘normal’ nos próximos anos.

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Nossas atitudes diante dos robôs, Helen argumenta, deixarão de ser meramente funcionais, já que as pessoas têm desenvolvido certa afeição com androides com o passar dos anos. Com o avanço, as máquinas podem simular e até superar a experiência sexual com um humano, sem a necessidade de laços sentimentais ou relações sociais.

Os robôs podem suprir algumas carências humanas ou defeitos comuns nos relacionamentos, além de serem alvos de pessoas extremamente tímidas.

Sexo e Tecnologia
Dificilmente era possível encontrar os termos ‘sexo’ e ‘tecnologia’ na mesma frase, mas com os avanços da realidade virtual elas estão mais próximas do que se pensava. Algumas pessoas têm uma relação quase ‘natural’ com sistemas de voz como Siri ou Cortana e há vídeos pornográficos que soam realistas graças à tecnologia do Oculus Rift, além de jogos e gadgets que simulam relações desse tipo.

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O filme “Ela”, de Spike Jonze, mostra uma visão desse possível futuro. No longa, o personagem principal namora a assistente virtual de seu computador, criando uma relação tão perfeita que nenhum humano seria capaz de preencher.

Há especialistas que se perguntam como, no futuro, será o nível de integração entre pessoas e máquinas. Por conta do desprendimento emocional do sexo, há pessoas que passaram a sentir ‘algo’ por robôs por conta de sua inteligência e prontidão para satisfazer gostos e desejos das pessoas.

Se a robofilia está ou não próxima, o fato é que a relação entre as pessoas e as máquinas estão mudando, afinal, não vemos mais os robôs como objetos inanimados, mas como importantes peças interativas de um futuro que ainda não sabemos como vai ser.