Esse final de semana me permiti! Me permiti, pela primeira vez, ser turista em Paris! Afinal de contas, imaginem só estar aqui há quase dois meses tendo admirado, no máximo, um borrão da Torre Eiffel pela janela do trem! Triste, né? Pois é, não mais! E descobri que Paris é perfeita para ser vista tanto em um ano quanto em apenas três dias (confesso que antecipei o “week-end”, como dizem os franceses, para sexta-feira)! O.K., 72 horas para dedicar a milhares de museus, praças e monumentos me soavam como missão impossível, mas, com o roteiro, dicas – e companhia! – certos, o passeio fica p-e-r-f-e-i-t-o!
Começamos pela Champs-Elysées. Se eu estivesse com o meu namorado (pois é, tive que deixá-lo no Brasil! Espero que esse negócio de relacionamento a distância dê certo!), eu teria parado em um café após sessão de fotos no Arco do Triunfo para curtirmos, agarradinhos, um chocolate quente. Delícia! A varanda definitivamente é o melhor lugar para se escolher uma mesa, mesmo no inverno. Nela, existe nesta época do ano uma espécie de lampião gigante a gás que exala um calorzinho gostoso e deixa as mesas do lado de fora quentinhas – e você não perde a chance de ver o movimento na rua.
Todas as lojas mais chiques do mundo parecem estar ali. Um quarteirão fica por conta só da Louis Vuitton, com uns três andares a serem desbravados.
Mas, como eu não estava com o meu namorado, e sim com o meu primo que veio de Londres me visitar, fiquei só com água na boca e me contentei em caminhar pela avenida e apreciar as vitrines. E que vitrines! Todas as lojas mais chiques do mundo parecem estar ali. Um quarteirão fica por conta só da Louis Vuitton, com uns três andares a serem desbravados. No entanto, não foi dessa vez que entrei para conferir as mercadorias (e os preços!) mais de perto, porque sabe como é parar em loja com um homem a tiracolo, não é? Não dá certo. Aqui, no Brasil ou onde for, é tudo igual: em um minuto eles já estão pedindo arrego!
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Próxima parada: Louvre (aproveitando a sexta-feira, dia em que, após as 18h, o museu abre as portas gratuitamente para os menores de 26 anos). Sendo sincera, acho que nem em mil anos é possível conhecer os quatro cantos das milhares de galerias do museu! O tempo que se leva para visitar apenas o básico é de, no mínimo, duas horas, mas faço uma ressalva: conheço pessoas que acham uma ofensa passar menos de quatro ou cinco horas visitando as exposições.
No caso de quem não tem muito tempo, o ideal é pegar o mapa do Louvre oferecido no bureau de informações turísticas do próprio museu e ir direto ao X da questão, ou seja, focar nas principais obras, como a Vênus de Milo e, é claro, a Monalisa. Antes de entrar no museu (ou na saída, se preferir), um passeio pelo Jardin des Tuileries, que fica do lado, é o que há! Nada mais romântico! E eu de novo lamentando não estar com o meu bonitão. Não que meu primo seja má companhia, mas… Vocês me entendem, certo?