Clássico que é clássico tem como grand finale: “E viveram felizes para sempre”. Crescemos ouvindo e lendo contos de fadas. Talvez por isso passamos a vida em busca de um príncipe encantado. Como se não bastasse ser feliz, somos acostumadas a sonhar com o “para sempre”. Quando estamos apaixonadas e acreditamos que “ele é o cara”, não há quem tire da nossa cabeça que o relacionamento será eterno.
Namoro-noivado
Como o amor nunca sai de moda, alguns símbolos são criados para atender a demanda dos casais apaixonados. Dizer “eu te amo” pode ganhar mais força se vier acompanhado de um anel de compromisso. Ainda mais se junto com o anel vier um pedido de casamento.
“Com um mês de namoro, o Thiago me deu o anel de compromisso e me pediu em casamento. Fiquei surpresa, mas entendi que o anel representava a vontade dele de casar comigo… um dia”, explica Kássia Lavinas, que na época do pedido tinha 20 anos. O namorado, Thiago Moraes, lembra que teve o “click” depois de uma indireta da amada: “Kássia comentou que a mãe perguntou se o anel que ela estava usando era de compromisso. Detalhe, na época, a gente estava só ficando. Acabei gostando da ideia”.
Se alguns precisam de símbolos para representar o amor que sentem, outros têm a convicção de que só vão colocar aliança no dedo no dia do casamento, e olhe lá
Para Kássia, não existe um reloginho que marque a hora certa de dar, ou receber, um anel de compromisso: “Se você está apaixonada e o amor é recíproco, não tem porque esperar. Para mim, o anel é mais que um símbolo. Quando estou sem ele, parece que estou esquecendo alguma coisa”. As demonstrações de amor do casal não param por aí. A dupla coleciona outros mimos, aos pares: pingentes em formato de peça de quebra-cabeça e camisetas de “melhores namorados do ano” são alguns dos itens que selam o compromisso dos dois.
Marliana Alcântara completou um ano de namoro e achou que estava mais do que na hora de ganhar um anel de compromisso. A cada aniversário de namoro, muitos presentes originais, mas nem sinal do anel. Daniel, o namorado, nem imaginava a aflição da moça.
Dois anos e três meses depois do começo da relação, sem nenhuma data especial, Daniel pegou a namorada de surpresa: “A gente estava vendo um filme de terror. Ele tentava pegar a minha mão o tempo todo e eu ficava puxando. Até que ele me pediu para deitar e quando vi, surgiu uma caixinha de veludo na minha frente”, conta Marliana. As alianças chegaram acompanhadas de belas palavras de amor e comprovaram que o romance é levado a sério: “Ainda não quer dizer que vamos nos casar. Isso nem o anel de noivado garante. Significa que a gente se ama muito e é o que importa”, acrescenta.
Se alguns precisam de símbolos para representar o amor que sentem, outros têm a convicção de que só vão colocar aliança no dedo no dia do casamento, e olhe lá: “Acho anel de compromisso uma besteira. As pessoas têm mania de querer marcar território. Eu amo minha namorada e não preciso de nada para provar isso. Se ela sonhar em ganhar um anel de namoro, vai ficar querendo”, revela João*, que prefere não se identificar.
Como nem todo representante do sexo masculino pensa assim, Rodrigo Mello, de 22 anos, deu de aniversário para a namorada uma cesta com flores, chocolates, um cartão e um par de alianças feitas pela avó: “Quando dei as alianças, eu tinha 19 anos. Era um garoto, mas tinha a convicção de que iria durar. Depois que completamos 3 anos de namoro, minha avó pediu as alianças de volta para dar uma incrementada e elas ficaram bem mais bonitas e chamativas”, conta Rodrigo.
Pingente
Aos 17 anos, Carolina Medeiros optou pela cara-metade na hora de presentear o namorado. O pingente se dividia ao meio e cada um carregava uma metade no pescoço, bem perto do coração. Como o que vale é o sentimento, no dia em que perdeu o pingente, Carolina se apressou em substituí-lo por outro antes que o namorado desse pela falta do antigo.
O tempo passou. O namoro acabou. Hoje, aos 25 anos e com namorado novo, ela tem uma visão bem diferente do amor e das formas de demonstrá-lo: “Cara-metade nunca mais. Na adolescência, acreditamos que “somos feitos um para o outro” e que tudo vai ser perfeito. Não acredito mais em amor eterno. Acredito na vontade de duas pessoas de fazerem o amor dar certo. Se for para sempre, melhor ainda”, diz Carolina.
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