Após 30 anos, Ananda Apple emociona ao voltar a local de tragédia e contar experiência

A repórter Ananda Apple começou sua carreira no Rio Grande do Sul, onde nasceu, e veio para São Paulo aos 27 anos, para trabalhar na TV Globo. Logo que chegou, teve que cobrir uma tragédia: a queda de um avião cargueiro da Transbrasil – antiga companhia aérea brasileira – em um bairro de Guarulhos, próximo ao aeroporto.

Nesta quinta-feira (21), o acidente completou 30 anos e o Bom dia SP fez uma reportagem especial para relembrar o ocorrido. Ananda Apple voltou ao local onde o avião caiu e se emocionou ao vivo.

Ananda Apple se emociona ao relembrar tragédia

Se assistir à notícia de uma tragédia pela TV não é fácil, imagina para os repórteres, que acompanham tudo de perto. Foi assim para Ananda Apple quando ela chegou ao local da queda do cargueiro da Transbrasil, em 1989.

A repórter, que voltou no exato local do acidente, revelou que o bairro mudou muito e que foi difícil reconhecê-lo, mas emocionalmente, disse se lembrar de tudo como se fosse hoje.

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“O cenário era terrível, de dor emocional, angústia das pessoas procurando pelos parentes, amigos. Além dessa dor emocional, que captava naquele momento, que eu via em todo o lugar aqui, tinha um cheiro horrível no ar que era o cheiro de morte, de equipamento queimado penetrante que ficava o dia inteiro na gente, o calor e barulho”.

De acordo com a jornalista, o bairro mudou muito depois de 30 anos, mas quando ela foi se aproximando do local onde o avião caiu, seu coração começou a ficar apertado.

Ananda voltou ao bairro e entrevistou pessoas que sobreviveram ao acidente. Isso fez com que ela revivesse um momento triste e era nítida a emoção que sentia enquanto conversava com o apresentador Rodrigo Bocardi ao vivo.

Ao fim da reportagem, Rodrigo perguntou como ela se sentia ao se ver 30 anos depois no mesmo local e Ananda respondeu muito emocionada.

“Eu tinha 27 anos e nunca tinha vivido uma situação daquela. Espero nunca mais ter que cobrir outros tipos de acidentes e nunca mais ter que passar por isso. Se pudesse falar só de coisas boas seria a alegria da vida”, respondeu a repórter, com a voz embargada.

Jornalistas que se emocionaram ao vivo