Camila Pitanga e a filha estão com malária. A atriz usou as redes sociais para dar a notícia aos fãs e contou que, no início, suspeitou de Covid-19, mas após testar negativo para o coronavírus, as duas descobriram que estavam com malária.
Camila Pitanga conta que está com malária
Camila Pitanga contou que ela e a filha passaram 10 dias com picos de febre alta e calafrios e, devido aos sintomas, desconfiou ser Covid-19, entretanto, ambas testaram negativo para o coronavírus.
“Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva”, desabafou Camila ao compartilhar um texto no Instagram.
Depois de conversar com algumas pessoas, a atriz contou que uma amiga desconfiou que elas pudessem estar com malária: “Uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária”.
A malária é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito anofelino, que vive, principalmente, em áreas de Mata Atlântica.
Depois de conversar com dois médicos infectologistas, Camila foi orientada a procurar o Hospital das Clínicas da USP “Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas”.
Enquanto contava a agonia pela qual passou até obter o diagnóstico, Camila elogiou o atendimento que recebeu no Sistema Único de Saúde (SUS): “No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada […] Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis”.
“Bom, os resultados dos exames saíram dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito”, contou a atriz, que continuou elogiando a equipe médica do SUS.
“Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a Covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior”, disse Camila.
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