Como dizer não, “punir” um erro e mais dicas úteis para driblar dificuldades dos pais

Ao completar seis anos, a forma como as crianças encaram o mundo muda completamente: os pequenos passam a se reconhecer como indivíduos e começam a buscar por independência e autonomia. Para acompanhar esta fase, os pais precisam aprender a lidar com algumas situações bastante específicas e que fazem a diferença. O tema foi debatido no encontro “Do jeito deles”, promovido por TYLENOL®.

Dificuldades para lidar com filhos de 6 anos    

Dizer “não”

Nesta idade, os pequenos ficam bastante “pidões”, o que requer certo jogo de cintura e pulso firme dos responsáveis na hora de dizer “não”. A psicopedagoga Elizabeth Monteiro explica que muitas vezes os pais acabam cedendo porque são vencidos pela insistência e pelo cansaço, mas é fundamental sair desta zona de conforto e prestar atenção na real demanda dos filhos. Ceder com frequência é o primeiro passo para deixar os filhos mimados.

A atriz Fernanda Rodrigues, que esteve presente no evento, conta que a mudança no comportamento da sua filha, Luiza, foi nítida quando ela completou seis anos. Antes, Fernanda se orgulhava de ter uma filha que não pedia nada. Agora, tem que aprender a trabalhar as vontades da pequena.

“Eu costumo dizer que é quase uma adolescência na infância. Ela está cheia de si, quer fazer as coisas do jeitinho dela, está superparticipativa. Agora ela se sente uma criança grande. Isso muda a maneira como ela lida com a gente, está cheia de questionamentos. Estou curtindo muito esta fase, estamos muito parceiras e nos tornando amigas”, revela.

Quando o assunto é atender (ou não) as vontades da primogênita, a atriz promete ser linha dura. “Birra e malcriação não funcionam lá em casa. Ela sabe até onde pode ir porque deixamos os limites bem claros, mas aos seis anos é uma criança que tem muito mais vontades do que tinha antes. Pede mais as coisas, mas a gente sempre fala que não é aniversário, não é Natal. Não damos nada de mão beijada, sempre rola essa negociação”, explica a atriz.

Colocar de castigo

Nesta fase, as malcriações também aumentam, o que deixa a maioria dos pais de cabelos em pé. Para lidar com elas, muitos optam por colocar os filhos de castigo, mas, segundo a psicóloga, este nem sempre é o melhor caminho.

“Castigo só funciona se for educativo e tiver relação direta com o erro da criança. Exemplo: porque ela levou uma advertência na escola, vai ficar um mês sem ver televisão. Isso é apenas uma punição, não é nada educativo, serve apenas para aliviar a raiva dos pais. E outra: eles provavelmente não vão conseguir levar este castigo até o fim”, explica.

Como alternativa, Elizabeth indica uma boa conversa. “Os pais devem falar com a criança de forma clara e assertiva. Digam que não admitem falta de respeito e que ela deve se retratar com o professor. Então, leve seu filho na escola, entenda o que aconteceu a faça com que ele peça desculpas ou, de alguma forma, conserte o erro que cometeu”. 

Dar remédio

Quando a criança é pequena, dar remédio é uma tarefa relativamente simples: basta dissolver algumas gotinhas na água e aguentar a cara feia do pequeno. Agora, que eles se sentem pequenos adultos, a missão está mais difícil: as opções líquidas são coisa de criança, mas provavelmente eles ainda não conseguem engolir comprimidos grandes.

Para driblar este problema, a psicóloga afirma que os pais devem explicar para o filho por que ele deve tomar o medicamento, sempre com calma. “Mostre que cuidar da saúde é importante e que a criança tem que fazer a parte dela. Ensine-a a amar o próprio corpo. Ela deve se sentir importante e atuante”, esclarece.

Tentar camuflar o medicamento certamente não é uma boa ideia, pois fará com que o pequeno se sinta enganado e passe a associar o remédio a algo negativo. 

Dar remédio para o seu filho também ficou mais difícil depois dos seis anos? TYLENOL® lançou uma versão mastigável especialmente pensada para as crianças entre 6 e 10 anos. Saiba mais no site da marca. 

TYLENOL® PARACETAMOL. MS – 1.1236.3326.. INDICAÇÕES: ANALGÉSICO E ANTITÉRMICO. ADVERTÊNCIAS: NÃO USE TYLENOL® JUNTO COM OUTROS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM PARACETAMOL, COM ÁLCOOL, OU EM CASO DE DOENÇA GRAVE DO FÍGADO.

Data de Distribuição: Junho/2016  SAC: 0800 7286767 ou Serviço ao Profissional 0800 7023522.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

¹Primeiro comprimido analgésico mastigável de paracetamol no mercado, conforme lista de referência da Anvisa e registro do produto em 13 de julho de 2015.

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