Crie filho independente e criativo seguindo 4 conselhos de ouro: ele aprenderá muito

Respeitar o tempo da criança nem sempre é fácil. Ao completar seis anos, ela passa a se reconhecer como indivíduo, começa a impor suas vontades e querer conquistar sua autonomia. E é nessa fase que as mães entram em um dos maiores dilemas da maternidade: o que o filho deve ou não fazer sozinho.

O tempo de aprendizado varia de criança para criança. Mas, às vezes, por excesso de zelo ou falta de tempo, os pais acabam atropelando esse processo, que é tão importante para o desenvolvimento do pequeno. A psicopedagoga Elizabeth Monteiro abordou esse tema no encontro “Do jeito deles”, promovido por TYLENOL®, e listou algumas dicas de como driblar esse problema:

Dicas para estimular a autonomia da criança

Tenha paciência com novas descobertas

Crianças descobrem coisas novas o tempo todo. Deixar que elas explorem suas habilidades e não se acostumem a ter tudo na mão é fundamental para o desenvolvimento da autonomia.

Por isso, permita que seu filho tente fazer coisas simples sozinho, como amarrar o tênis, escovar os dentes ou comer. Se ele mostrar dificuldade ao abrir uma bala, por exemplo, não interrompa: deixe que ele continue até conseguir. Isso faz parte do aprendizado.

O ator Márcio Garcia, que esteve presente no encontro e é pai de quatro filhos, deu um exemplo de como esse processo pode começar bem mais cedo e como respeitá-lo. “Um dia cheguei na sala e meu filho caçula, de dois anos, estava sentado sozinho comendo. Ele sentiu fome, pediu comida e começou a comer sozinho. É claro que metade da comida estava no chão, a outra metade na boca do cachorro, mas ele estava tentando, se divertindo, e estava tudo bem”, relata.

Proponha debates

Nesta idade, a criança costuma bombardear os pais de perguntas. Nesses casos, ao invés de responder logo de cara, estimule a curiosidade e faça com que ela questione mais. Desenvolver o senso crítico também é outro ponto importante. Isso porque, enquanto a criança está vendo TV, ela absorve tudo o que está assistindo, muitas vezes, sem nem saber o que significa.

Se seu filho estiver vendo um desenho de luta, o ideal é que você pergunte o que ela faria no lugar do menino que está batendo no outro, por exemplo. Assim, ele cria o hábito de refletir sobre tudo o que está acontecendo ao seu redor. “Debater é fundamental. O melhor tipo de aprendizagem para a criança é aquela que ela recebe em casa, junto com os pais”, diz a psicopedagoga.

“Lá em casa, a gente debate sem tabu qualquer tipo de assunto: homossexualidade, droga, política (obviamente o básico), enfim, tudo o que eles quiserem. Sempre tomamos cuidado com as palavras, mas não existe tema proibido”, conta Marcio Garcia, que é pai de crianças de 13, 11, 7 e 2 anos.

Inclua-o nas tarefas do dia a dia

Dar pequenas responsabilidades à criança é importante para que ela se sinta útil e independente. Segundo Elizabeth, tarefas simples são o suficiente para estimular o processo de individualização dos pequenos.

“Eles se engrandecem em poder ajudar, e, a partir daí, entram em um processo para ‘se tornarem cidadãos’”, afirma. Esperá-lo na porta da padaria enquanto ele compra o pão ou, durante as compras no mercado, pedir para que ele pegue algo na prateleira, são algumas técnicas que você já pode colocar em prática.

Também permita que seu filho faça parte da vida doméstica. Dê a ele algumas tarefas, como colocar a mesa do jantar ou arrumar o próprio quarto todos os dias, e mostre que isso é responsabilidade dele.

Sugira novos desafios

Quando você perceber que a criança atingiu certo nível de aprendizado, instigue que ela vá atrás de novas descobertas. Se o seu filho já consegue amarrar o tênis, proponha que ele comece a vestir o uniforme da escola sozinho, por exemplo. Fazendo isso, você faz com que a criança desenvolva novas habilidades e passe a conhecer suas limitações, além de permitir que ela se torne um adulto mais criativo.

“O papel dos pais é provocar o desequilíbrio ao nível do desenvolvimento da criança, ou seja, tirá-la da zona de conforto”, finaliza a psicopedagoga.  

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¹Primeiro comprimido analgésico mastigável de paracetamol no mercado, conforme lista de referência da Anvisa e registro do produto em 13 de julho de 2015.

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