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Aos 38 anos, Deborah Secco afirmou que ainda se sente pressionada para seguir padrões de beleza, especialmente a magreza. A atriz revelou que até faz uso de medicamentos, tamanho o impacto que esta “neura” exerce sobre ela, e tem dificuldade em resistir ao uso de aplicativos de retocar imagens.
Deborah Secco diz que é “doente com emagrecimento”
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Em entrevista à revista Joyce Pascowitch, Deborah contou que conta com a ajuda do marido, Hugo Moura, para se livrar de um vício antigo: retocar suas fotos com um aplicativo semelhante ao famoso Photoshop antes de postá-las nas redes sociais.
“Você não sabe o esforço que é. Meu marido sempre falava: ‘Você tá afinando demais!’. Tive de escutar que era grave o que eu estava ajudando a construir. Mas agora estou limpa!”, admite a atriz, que está há dois meses sem usar tal tecnologia.
Quando questionada sobre a necessidade de mudar sua imagem, Deborah disse que é “doente com esse negócio de emagrecer”. “Tento me curar todos os dias. Engordo um quilo e fico deprimida”, revelou.
A artista ainda admitiu que, devido à preocupação exacerbada, sofreu um grande impacto psicológico e, por isso, tomou remédio por muito tempo, inclusive atualmente. “Passei a vida inteira tomando remédio – e ainda tomo! Fui massacrada mesmo.”
Segundo ela, a necessidade de ter um “corpo perfeito” e magro vem da sociedade machista e preconceituosa. “A magreza e a beleza sempre estão muito associadas ao sucesso e ao fracasso. Como sempre sustentei minha família, tinha necessidade de ser magra e todo mundo me cobrava isso, mais até que a própria Globo”, explicou.
Necessidade de emagrecer e pressão social
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É comum que mulheres se preocupem com a forma como são vistas pela sociedade, o que, segundo o psiquiatra Mario Louzã, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, se deve às referências sociais e culturais que moldam os ideais de beleza.
“Isso cria pressão para que todas as mulheres sejam magras como modelos”, ressalta.
Como cada pessoa possui características próprias, que não são mais ou menos bonitas que outras, ocorre frustração por não atender ao padrão, o que impacta gravemente a autoestima.
O incômodo pode ser tão intenso a ponto de gerar transtornos de imagem, como a dismorfobia vivida por Daiana Garbin ou impactos psicológicos como os relatados por Deborah.
Como se libertar?
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Mas como superar tal sentimento de insatisfação e amar seu corpo como ele é? Evite criticar-se demais e permita-se errar. Trabalhe a aceitação e entenda que nunca vamos agradar a todos, pois isso é impossível.
Também procure reparar nas qualidades suas e de outras pessoas, ao invés dos defeitos, e deixe de lado quem te coloca para baixo (isso inclui pessoas e, até mesmo, perfis em redes sociais).
Esse trabalho tem de ser constante e exige tempo. Caso sinta necessidade, busque apoio de um psicólogo para que a transformação de seus valores seja ainda mais eficiente.
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