Dia do Motociclista

Nesta sexta-feira, Dia do Motociclista, o Petrobras De Carona Com Elas faz uma homenagem merecida a esses apaixonados pelas duas rodas, que no Brasil somam mais de 15 milhões. Conversamos com três motociclistas que, por profissão ou pelo simples prazer do vento no rosto, falam dos desafios que enfrentam nas ruas e pedem respeito no trânsito.

Apesar de todos os perigos a que estão expostos, os motociclistas continuam fiéis à sua moto e à sua tribo, e ao que mais aspiram é serem menos estigmatizados, andar com segurança, serem respeitados no trânsito e, claro, não se machucarem, como enumera o publicitário Rafael Frauches, de 31 anos, dono de uma Harley Davidson carinhosamente chamada de “Pangaré”.  “Sou motociclista há 13 anos e ao longo do tempo mudei minha forma de enxergar a vida sobre duas rodas. Antes entendia que a praticidade e a adrenalina eram os principais fatores. Hoje vejo que não tem nada igual ao prazer de andar com segurança, sentindo o vento no rosto“, diz o publicitário.

Ser motociclista é praticar um estilo de vida. Eles costumam se preocupar com a própria aparência e a da moto, conhecem o básico sobre mecânica, são conhecidos como solidários, companheiros e colaborativos, utilizam a moto para desviar a atenção dos problemas cotidianos e se sentem livres, pois têm a impressão de escolher seus próprios caminhos. Para o analista de investimento Gustavo Pinho, de 31 anos, dono de uma Honda Hornet, essa sensação de liberdade é justamente o diferencial para quem ama andar de moto. “Eu e muitos colegas motociclistas associamos a ideia de andar de moto a uma estrada para a liberdade. Você se sente livre de preocupações e problemas. A prática expõe você ao ar livre, não o deixa isolado do mundo dentro de uma carcaça de metal. Você faz parte dele”, exalta Gustavo.

No trampo

Guilherme Costa, de 28 anos, tem uma CG, que ele gosta de chamar de CGzinha. Mais do que uma companheira no dia a dia, a moto é seu instrumento de trabalho: ele é motoboy há três anos. “Ando de moto desde os 18 anos, mas só comprei a minha com 23. Foi quando passei a andar mais. No trânsito tem muito motorista que não respeita, fecha a gente mesmo. Mas tem também aqueles que abrem, deixam a gente passar no engarrafamento. Sempre acho que os que nos ‘ajudam’ também têm moto”, acredita Guilherme, que se diz prudente e garante que nunca sofreu nenhum acidente.

Andar com atenção é fundamental. A gente tem que ter atenção pela gente e pelos outros. Só da minha casa ao trabalho eu ando, por dia, quase 70 quilômetros, ida e volta. Somado ao que rodo no trabalho, dá mais de 100 quilômetros por dia. Então, se eu não estiver muito ligado, fico vulnerável, já que ando muito de moto”, completa.

Seja como for, o dia é de festa! Então, motociclista, dê um banho na sua moto, equipe-se, sem deixar de lado nenhum item de segurança e pé na estrada. Ou melhor, duas rodas na estrada. Parabéns!