Morar sozinha tem pontos positivos, mas um dos contras são os gastos. Água, luz, telefone, aluguel e muitas outras contas que não serão divididas com ninguém. A independência financeira tem seu preço, por isso a economista e professora do curso de ciências contábeis da Universidade de Guarulhos (UnG) Nilza Siqueira dá dicas para organizar o orçamento e não ficar no vermelho.
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Segundo a economista, o primeiro passo é montar uma planilha para identificar quais serão os seus gastos e receitas. “A melhor forma de controlar os gastos é identificando quais são. Não é possível evitar as dívidas sem saber exatamente quanto dinheiro é necessário para manter uma vida sozinha”, explica. Para aquelas que nunca moraram sozinhas e não tem ideia de qual o gasto médio com contas básicas como luz, água e telefone, a professora indicar tomar por base gastos anteriores de outras pessoas que moram sozinhas ou calcular uma média da atual residência.
Montar uma planilha com as despesas é o segredo
Crédito: Shutterstock
Economizar dinheiro
Situações inesperadas acontecem, seja um chuveiro queimado, uma máquina de lavar que não está funcionando direito ou aquela infiltração surpresa. De acordo com Nilza, ao menos 10% da renda mensal deve ser poupada para eventuais emergências e o ideal é que esse dinheiro seja depositado em uma conta onde as economias possam render juros. “Guardar dinheiro em casa, além de não render nada, é arriscado”, afirma ela.
Dicas para quem vai morar sozinha
– Antes de sair comprando tudo novo, faça uma lista do que já possui. Procure pensar racionalmente se você realmente precisa daquilo ou se a compra não pode esperar por uma promoção.
– Procure poupar ao máximo no início desta nova etapa da sua vida, lembre-se de que agora todas as responsabilidades são suas e que juntar um pouco por mês é o segredo para poder comprar algo de alto valor, como um carro ou até mesmo um apartamento, ter que fazer dívidas.
– Por mais que seja tentador parcelar as compras em inúmeras prestações, evite. Dívidas longas podem te fazer perder o controle das finanças.
– Use o cartão de crédito com sabedoria, ou seja, compre somente o que pode pagar.





