Após passar mal e ser internada em fevereiro de 2010, a atriz Drica Moraes descobriu que estava com um quadro grave de leucemia e precisaria de um transplante de medula para sobreviver. Por meses, as tentativas de encontrar um doador compatível entre seus familiares falharam e Drica se viu à beira da morte – até ser avisada de que um doador anônimo finalmente fora achado.
Passado o transplante, Drica acabou curada e, hoje, considera o homem que lhe doou medula um verdadeiro irmão. Até conhecê-lo, porém, levou tempo, e a atriz relatou a bela história de quando se viram pessoalmente pela primeira vez no “Encontro” (Rede Globo), deixando todos completamente emocionados.
Drica relata encontro emocionante com doador de medula
No programa, a atriz participou do quadro “#TBT do Encontro”, em que os convidados de Fátima Bernardes relembram pessoas ou acontecimentos marcantes do passado. No caso de Drica, a lembrança foi uma foto em que ela aparece junto dos médicos que cuidaram dela durante esse período difícil e Adilson, o tão esperado doador de medula que a salvou.
Na ocasião, Drica contou que, apesar de ter seis irmãos e diversos primos, nenhum deles era compatível para fazer uma doação de medula óssea, e a situação não demorou a ficar crítica após a descoberta da doença. “Em dois meses eu estava realmente entre a vida e a morte”, disse ela, que, neste momento, recebeu uma ligação de seu médico avisando que havia encontrado um doador.
Conforme explicou ela, porém, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) não libera dados sobre os doadores até cinco anos após o transplante. “Essa pessoa foi encontrada em algum lugar do mundo, eu não sabia quem era, é um processo sigiloso para que não haja nenhum tipo de interferência emocional. A doação é espontânea, a pessoa vai porque quer”, afirmou.
Segundo a atriz, quando o transplante é bem-sucedido, o instituto leva cinco anos para entrar em contato e perguntar se a pessoa quer conhecer seu doador – e foi justamente isso que aconteceu com Drica. “O Inca me ligou e falou: ‘Você tem interesse em conhecer seu doador?’. Eu, aos prantos, já disse ‘sim’. Ele também foi consultado e foi marcada uma hora para que nós nos falássemos”, disse.
Conversar por telefone, porém, não foi o suficiente para Drica. “Falei: ‘Se você me permite, eu queria pegar um avião amanhã e te conhecer’”, relembrou a atriz, que realmente tomou um voo do Rio de Janeiro à cidade de Presidente Prudente (interior de São Paulo) no dia seguinte e encontrou Adilson esperando por ela no aeroporto.
“Eu abri os braços, a gente se abraçou, ele estava com a filha dele e eu estava com o meu marido. Entramos no carro e eu falei: ‘Quero conhecer sua mãe, seu pai, sua mulher’. Fomos de casa em casa, acabei indo até quase no Mato Grosso”, comentou ela, lembrando que, após uma chuva forte, todos tiveram de dormir juntos na casa de um dos parentes de Adilson.
