Eclipse de 5/7 será fim de ciclo de 2 anos: Gêmeos, Câncer, Sagitário e Capricórnio sentem mais

por | jul 3, 2020 | Comportamento

Apesar de ainda haver mais eclipses previstos para o restante de 2020, no próximo dia 5 de julho (domingo), um ciclo importante se fecha neste aspecto. Desde julho de 2018, os eclipses estão acontecendo no eixo de Capricórnio – Câncer, e o que acontece no início deste mês também marca o fim deste ciclo, bem como as reflexões que os eventos astrológicos ocorridos neste eixo vêm propondo desde então.

Eclipse de julho de 2020 fecha o ciclo Capricórnio – Câncer

Conforme explica a astróloga Virginia Gaia, os eclipses acontecem dentro de um ciclo chamado Ciclo de Saros, e leva cerca de 18 anos e meio para que se complete uma volta inteira neste ciclo. Conforme o eixo que o percorre vai girando, ele passa pelos diferentes signos, sempre com o extremo Norte em um e o extremo Sul em outro. Por isso, se diz que, desde 2018, temos eclipses no eixo Capricórnio – Câncer.

Eclipses, conforme explica a astróloga, provocam reflexão e definições, “batendo o martelo” sobre questões que já estão em andamento – e, no caso dos eclipses que ocorrem neste eixo, as áreas da vida e da sociedade que são mais afetadas são as regidas por Capricórnio e Câncer. Eles, por sua vez, mexem com questões que estão evidentes desde 2018 – e o fechamento deste ciclo com o eclipse lunar penumbral do dia 5 pode trazer grandes marcos com relação a elas.

“A gente fecha uma grande reflexão sobre a vida pública e profissional e a vida íntima – que é o contraste de Câncer com Capricórnio –, e também sobre governos e desejos pessoais – o indivíduo e o coletivo. Toda essa reflexão sobre política e vida individual, vida íntima e profissional, carreira, vida familiar, esse contraste, essa ‘gangorrinha’, a gente parou para pensar sobre tudo isso nos últimos anos”, afirma Virginia.

Ela frisa também que esta reflexão sobre a necessidade de equilíbrio entre as áreas afetadas por estes signos tem seu “desfecho” bem no momento em que o mundo enfrenta a pandemia de COVID-19 e repensa vários destes aspectos, como maneiras diferentes de se trabalhar, marcos na carreira, discussões sobre política e também sobre a urgência de reservar tempo para a família e para o íntimo.

Signos mais afetados

Como o eclipse ainda ocorre no eixo Capricórnio – Câncer, Virginia afirma que pessoas destes signos (ou que têm Lua, Mercúrio, Vênus e Marte em algum deles no mapa natal) devem sentir mais a grande definição que ele trará com relação a estes assuntos, mas há também outra dupla de signos que pode receber o impacto do fenômeno com mais intensidade que os demais.

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Conforme explica Virginia, apesar de o eixo em que os eclipses vêm ocorrendo desde julho de 2018 ser o de Capricórnio – Câncer, momentos de transição entre um ciclo e outro podem ter os chamados Nodos Norte e Sul posicionados em outros signos e, agora, eles estão em Sagitário e Gêmeos, fazendo com que quem tem Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte nestes signos também sinta o eclipse com mais força.

É um momento, de acordo com ela, de possíveis mudanças concretas, especialmente nas casas regidas por estes signos que cada um tem no mapa astrológico.

Estrela Vega intensifica momento

Todas estas influências se intensificam conforme o eclipse ativa uma estrela fixa chamada Vega.

Segundo Virginia, ela é a principal da constelação de Lira, e a lenda deste conjunto de estrelas diz que ele foi colocado ali por Zeus em homenagem a Orfeu, outro deus grego. Segundo o mito, Orfeu certa vez ganhou uma lira, instrumento musical antigo, e era bastante conhecido pela arte que fazia com ela, seduzindo muitos à sua volta por conta das habilidades.

Quando sua amada, Eurídice, foi raptada e levada para o submundo, ele partiu para o resgate, mas a condição para que ele fosse e voltasse vivo era a de que ele devia seduzir a todos com a lira e pedir proteção aos deuses. Na volta, porém, ele perdeu o contato com a amada na penumbra e passou a duvidar da proteção dos deuses, algo que o levou à morte.

“Esse mito fala muito sobre morrer e renascer – da gente ir para o submundo e descobrir muitas coisas –, fala sobre a arte e o entretenimento e a beleza que eles trazem”, aponta Virginia, explicando a influência disso no momento. “Acho que agora é um momento em que não dá para a gente se iludir, não acreditar demais nas coisas. Não dá para a gente se achar invencível e seduzir a tudo e a todos”, diz.

Influência de Capricórnio permanece até o fim do ano

Além disso, apesar de os eclipses deixarem, agora, de acontecer no eixo que envolve Capricórnio, é importante lembrar que ainda há diversos trânsitos planetários ocorrendo neste signo. Saturno, Júpiter e Plutão – três planetas lentos bastante ligados a momentos marcantes percebidos na humanidade – seguem em Capricórnio até o fim do ano, então é possível que muito gire em torno dos aspectos regidos por ele.

Próximo eixo de eclipses

Daqui para frente, durante o próximo ano e meio, os eclipses passam então a ocorrer no eixo Sagitário – Gêmeos, e a reflexões e definições propostas por eles mudam de área. Segundo Virginia, esta dupla de signos fala de pequenas e grandes viagens, de deslocamentos cotidianos, de comunicação, de estudos superiores e grandes jornadas em busca de conhecimento.

Todos estes assuntos já estão sendo bastante discutidos devido a pandemia, e a tendência é que isso continue durante o próximo ciclo de eclipses. “É um grande tema para os próximos anos, a gente ver como vamos retomar essa questão das viagens… Intercâmbios também: imagina quanta gente já está mudando seus planos, que já tinha planos muito claros e está mudando para fazer intercâmbio”, afirma a astróloga.

Previsões astrológicas