Na pesquisa conduzida na Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste na Hungria, o pesquisador Andics e seus colaboradores treinaram seis cães da raça Golden Retriever e cinco cães da raça Border Collie para entrarem em equipamentos de ressonância magnética.
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Esses aparelhos são capazes de medir mudanças no fluxo sanguíneo de todo o corpo, inclusive no cérebro. As mensurações feitas com os cães foram comparadas com a atividade cerebral observada em 22 pessoas que foram submetidas ao mesmo exame. Durante a ressonância, todos, cães e humanos, ouviram amostras de aproximadamente 200 tipos de sons diferentes: desde cachorros latindo a bebês chorando.
As áreas do cérebro responsáveis pelo reconhecimento da voz foi notadamente mais ativado nos humanos, no entanto, foi constatado que essa atividade é similar e ocorre em áreas correspondentes no cérebro dos cães.
Os resultados que foram obtidos dos estudos eram esperados, de acordo com autores da pesquisa publicada em março de 2014 no periódico científico americano Current Biology.
Os pesquisadores concluíram que cães e humanos reconhecem a voz de forma muito parecida. As regiões do cérebro que são responsáveis pela diferenciação dos diferentes sons são equivalentes. Esse resultado comprova que temos mais em comum com os cães do que imaginamos.
Os autores da pesquisa especulam que esses resultados da pesquisa sugerem As formas que o cérebro dos mamíferos tem atualmente e as semelhanças encontradas nas diferentes espécies podem dar pistas sobre como a evolução ocorreu ao longo de milhares de anos.
No vídeo abaixo (em inglês), os autores do experimento mostram como foi conduzida a pesquisa e discutem a importância da descoberta.
Matéria revisada por um profissional veterinário da Equipe AgendaPet.
