O consumo cada vez mais alto de pornografia traz indicadores bastante curiosos e que, colocados sob a luz da ciência, pode surpreender até mesmo quem acredita saber tudo sobre o tema.
Um recente estudo publicado no Journal of Sexual Medicine descobriu, por exemplo, que existem diferenças entre usuários de conteúdo adulto. E não estamos falando sobre preferências sexuais ou fetiches específicos.
De acordo com a pesquisa, há 3 tipos de consumidores de pornografia: o recreativo, o compulsivo e o aflito. O levantamento contou com 830 participantes com idade média de 25 anos, em sua maioria mulheres heterossexuais. Em relação ao status de relacionamento, 35% dos participantes eram casados ou moravam com seus parceiros, enquanto 29% tinha companheiros fixos.
Quais são os tipos de usuários de pornografia?

Os voluntários responderam a questionários que mediam satisfação sexual geral, tendência para evitar sexo, disfunção sexual, além de o tempo em que normalmente passavam consumindo pornografia e se o hábito causava algum prejuízo prático ou emocional.
Os estudiosos então conseguiram realizar a separação nas três categorias. O consumidor chamado de “recreativo” foi representado por 75% dos entrevistados. Trata-se de pessoas que passavam, em média, 24 minutos semanais visualizando conteúdo erótico. Mulheres e pessoas em relacionamentos eram os maiores representantes do grupo.
O consumidor aflito era aquele que passava menos tempo consumindo pornografia, 17 minutos por semana, mas, em contrapartida, relatavam maior sofrimento emocional. O grupo representou 12,7% da amostra.
Os consumidores compulsivos (11,8% dos entrevistados), apresentaram altas pontuações na intensidade e regularidade na visualização de conteúdo adulto, com 110 minutos por semana, em média, além de pontuação moderada no sentimento de angústia, segundo o levantamento.
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