Vários famosos optaram pela adoção para formar suas família, mas o que muita gente não sabe, é que muitas celebridades foram adotadas.
De nomes conhecidos internacionalmente a humoristas brasileiros, confira famosos que provam que família vão muito além de laços sanguíneos.
Famosos que foram adotados
Silvia Abravanel
Silvio Santos tem seis filhas, entre elas, sua xará, Silvia Abravanel, que é adotada. Ela se tornou filha de coração do apresentador e de sua ex-esposa, Maria Aparecida Vieira, a Cidinha, ainda recém-nascida, quando tinha apenas três dias de vida.
Na época, Silvio e Cidinha eram pais apenas de Cíntia. O casal já tinha planos de ter mais filhos, mas ela não conseguia engravidar. Juntos, decidiram que a adoção era a melhor forma de realizar o sonho. Ao conhecerem Silvia, se apaixonaram imediatamente.
Carlinhos Maia
O humorista Carlinhos Maia também foi adotado com apenas dois dias de vida por dona Maria. Deficiente auditiva e muito humilde, ela deu muito amor, carinho e segundo contou o artista em uma participação no “Caldeirão do Huck”, ela é a maior responsável por seu sucesso.
“Fui adotado por uma senhora surda, negra e eu tinha vergonha daquela realidade. Dizia: ‘Meu Deus, essa ‘cegonha’ me colocou no lugar errado. Eu não entendia porque, geralmente, a gente não aceita nossa realidade. Minha mãe, a pessoa que eu mais escondia, se transformou na protagonista do meu sucesso. Hoje, ela tem mais de dois milhões de seguidores na internet”, declarou Carlinhos.
Paulo Henrique Ganso
O jogador Paulo Henrique Ganso não foi criado por seus pais biológicos. O jogador, que se tornou ídolo e camisa 10 do Santos e hoje atua no Fluminense, foi adotado ainda bebê por por seu Júlio e dona Maria Creusa, na cidade de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, no Pará, e foram os pais adotivos que, desde a infância, o incentivaram a se tornar um craque.
“A gente colocava a bola em todos os espaços da casa. Quando ele ia fazer algum dever da escola, a bola já estava no pé. E na cozinha nós colocamos uma bola no teto, pendurada em uma rede. Toda vez que entrava, ele pulava para cabecear”, contou Júlio, em uma entrevista ao programa “Esporte Espetacular”, da Globo.
Milton Nascimento
Milton Nascimento ficou órfão com apenas 2 anos de idade e aos 6, foi morar em Três Pontas, em Minas Gerais, com os pais adotivos, o bancário e professor de matemática Josino Campos e a professora de música Lília Campos.
Inclusive, foi Lília quem incentivou os dons musicais de Milton, ao ensiná-lo a tocar sanfona, gaita e violão. Desde a infância ele teve contato com a música e os instrumentos graças à mãe adotiva. Atualmente, o músico também é pai adotivo. Ele adotou Augusto, que atualmente tem 26 anos.
Clodovil
Clodovil Hernandes, que morreu no ano de 2009, nasceu em Catanduva, interior de São Paulo, e ainda bebê, foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis, o comerciante Domingo Hernández e sua esposa Isabel Sánchez.
O estilista era muito próximo da mãe e em uma participação no “Arquivo Confidencial”, do “Domingão do Faustão”, foi exibido um vídeo em que dona Isabel aparecia em uma palestra do filho e, na ocasião, ele a apresentou da seguinte maneira: “Essa criatura que está aqui, não me colocou no mundo, mas me pôs de pé”.
Inclusive, quando Clô foi Deputado Federal, em 2007, apresentou uma proposta de lei para criar o Dia da Mãe Adotiva.
Marcos Paulo
A mãe biológica de Marcos Paulo morreu durante o parto e o ator, que faleceu em 2012, foi criado por seu pai adotivo, Vicente Sesso.
Vicente é autor de telenovelas e foi ele quem o lançou o filho no meio artístico. Marcos Paulo era uma criança quando estreou na série “As Aventuras de Eduardinho”, de autoria de seu pai.
Steve Jobs
O co-fundador e CEO da Apple, Steve Jobs, que morreu em 20021, era filho biológico do casal de universitários Joanne Schieble e Abdulfattah Jandali. Entretanto, eles não eram casados quando ele foi concebido e, os pais de Joanne não aprovaram o relacionamento.
Por isso, a mãe de Steve, que era muito jovem na época, viajou escondido para São Francisco para dar à luz ao co-fundador da Apple, onde ele foi adotado por Paul e Clara Jobs. Como Jobs era muito reservado em relação à vida pessoal, não há muitas imagens de seus pais adotivos.
John Lennon
John Lennon (à esquerda na foto acima), um dos integrantes dos Beatles, morto em 1980 após ser baleado, era filho biológico de Julia e Alfred Lennon. Depois que seu pai abandonou a família, ele passou a ser criado por sua tia materna.
Mary Elizabeth, mais conhecida como Mimi, foi tia e mãe adotiva de John Lennon e como tinha melhor condição de vida, ela o incentivou na carreira musical, até ele se tornar um fenômeno dos Beatles.
Marilyn Monroe
Marilyn Monroe teve não uma, mas duas mães adotivas. Quando a atriz era pequena, sua mãe, Gladys Pearl Baker, não tinha condições de sustentá-la e, por isso, teve que deixá-la aos cuidados do casal Albert e Ida Bolender.
Anos depois, quando a mãe da atriz se recuperou financeiramente, levou Marily com ela. No entanto, Gladys sofria de colapsos nervosos e não pôde mais cuidar da filha, então sua melhor amiga, Grace McKee, ficou com a custódia legal de Marilyn, que na época tinha 11 anos.
Jack Nicholson
A mãe biológica do ator e cineasta Jack Nicholson, June, tinha apenas 17 anos quando deu à luz. Por ser muito jovem e não ter o suporte do parceiro para criá-lo, ela pediu que seu pai e sua mãe criassem seu filho como se fossem deles.
Jack Nicholson passou a vida acreditando que sua avó, Ethel, era sua mãe e sua mãe, June, era sua irmã e só foi descobrir a verdade aos 37 anos, depois que as duas faleceram.
Lana Condor
A eterna estrela de “Para Todos os Garotos que Já Amei”, nasceu no Vietnã e quando tinha apenas quatro meses de vida foi adotada pelo casal Mary Carol e Bob Condor de Chicago, nos Estados Unidos. A atriz também tem um irmão que é adotado e ambos viveram no mesmo orfanato, segundo a artista.
Na foto acima, que Lana compartilhou no Instagram, ela revelou: “Esta é minha família. E esta é a escada da frente do orfanato do qual meu irmão e eu fomos adotados. Meu pai e minha mãe foram ao inferno e voltaram para nos encontrar e nos fazer uma família. Eu sou eternamente, profundamente, ferozmente grata”.