Guru cria método aparentemente maluco de arrumar a casa, com um porém: é infalível

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Quando era criança, Marie Kondo via sua mãe fazer, dia após dia, a arrumação da casa com uma expressão de satisfação. Anos depois, as revistas sobre o tema se tornaram suas favoritas e, na faculdade, seu hobby era ajudar os colegas na arrumação. Todas essas experiências, iniciadas ao 5 anos de idade, levaram a consultora de organização natural do Japão a criar seu próprio método de arrumação, o KonMari.

O KonMari é bem diferente das tradicionais técnicas de organização porque considera, principalmente, o sentimento por cada item pessoal para decidir se ele “vai ou fica”. Nele, é preciso encarar os objetos da casa como seres vivos, para quem damos algo e de quem recebemos algo em troca.

O esquema inovador com pegada emocional seria considerado completamente maluco se não fosse por um detalhe: ele se mostrou absolutamente eficaz nos quatro cantos do mundo e virou referência mundial. A seguir, apresentamos os principais pontos detalhadamente explicados por Marie com exclusividade ao Vix. Leia com atenção e mãos à obra!

Método KonMari: Marie Kondo ensina a fazer 

Objetos são como seres humanos 

Antes de colocar o KonMari em prática, é preciso mudar a relação com os objetos especiais, entendendo que nossa relação com cada um deles é de troca, como explica Marie: “Assim como as relações pessoais são caracterizadas pelo suporte mútuo entre duas pessoas, o mesmo suporte pode acontecer entre objetos e pessoas”, explica Marie. “Nós cuidamos dos objetos e eles nos ajudam em tarefas e trabalhos. Na minha opinião, isso é muito similar às relações interpessoais”.

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Como decidir o que será descartado 

Quem já fez uma organização geral do guarda-roupa sabe quão difícil é decidir o que vai e o que fica. “Não vou mais usar isso?” e “Mas e se eu precisar de novo?” são perguntas que vêm sempre à cabeça. Em vez de pensar que descartar aquela peça que tanto te ajudou é um tipo de traição ou mesmo que ela pode ainda ser útil no futuro, Marie explica como se desapegar sem culpa:

“Para decidir se o item fica, você precisa tocá-lo, senti-lo e perceber se ele te traz uma ‘faísca de alegria’”, explica a organizer. “Não apenas pense e imagine o item, é importante sentir se ele traz felicidade. Apesar de parecer inicialmente complicado, com o tempo fica mais clara a percepção dessa faísca”.

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Despedida e gratidão 

O KonMari pede que, toda vez que você se desfizer de um objeto, diga a ele “obrigado” e “adeus”. “Isso é muito importante porque se despedir de um item nos ajuda a nos livrar da culpa associada ao item ou ao serviço que ele nos prestou”, explica Marie.

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Além disso, ela conta que essa é uma maneira não apenas de mostrar gratidão pelo item que estamos descartando, mas também pelos que ficam mais um pouco conosco. “Isso permite que comecemos a realmente cuidar do que temos e, em consequência, demonstrar mais sentimentos por esses objetos. Isso cria um ambiente mais feliz”. 

Organização da casa