Mi Buenos Aires querido

Distando apenas três horas de vôo do Rio de Janeiro, há um pedacinho do velho continente incrustado nas margens do Rio Prata: é a cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Para todo lugar que se olhe, se vê prédios londrinos, cafés parisienses e um povo belo e caloroso como os espanhóis. O tango é a alma do portenho e parece embalar a vida dos habitantes. Na cidade onde os homens estão sempre galantes e elegantes, tudo é drama e sedução. E, ao contrário do que prega a rivalidade entre Brasil e Argentina, os portenhos transbordam simpatia ao arranhar o português assim que percebem que falam com um brasileiro. Por tudo isso, não é de se surpreender que Buenos Aires tenha virado o destino mais visitado entre seus vizinhos.

A cidade precisa de apenas três dias para conquistar o viajante. Com a desvalorização do dólar e a crise na Argentina, há pacotes por menos de US$ 200 para três diárias, com city-tour e traslado. Contratar esses serviços numa agência de viagem é evitar problemas como desvios de bagagens, taxistas ladrões e perder os monumentos históricos por não saber que eram importantes. Outra dica é levar um mapa e um sapato bem confortável na mala, já que tudo na cidade pode ser feito a pé. Isso ajudará a queimar os muitos quilos adquiridos com alfajores, croissants e deliciosos bifes de chorizo, tão bem desfrutados durante a viagem.

Um bom ponto de partida é fazer o city-tour assim que chegar à cidade

O táxi e o metrô (este chamado pelos portenhos de subte) são também ótimas opções para se deslocar na cidade. Enquanto no primeiro pode-se cruzar os principais bairros por menos de 10 pesos, o segundo é por si só uma aula de história, já que os vagões ainda são de madeira, como no dia em que foram inaugurados em 1917. Um bom ponto de partida é fazer o city-tour assim que chegar à cidade. O reconhecimento de campo é ideal para passear com autonomia nos bairros do Centro, Recoleta, Palermo, La Boca, Puerto Madero e San Telmo.