A música faz parte da nossa vida mesmo antes de nascermos e nos acompanha por diversas fases. Quando ouvimos melodias, acionamos uma parte da nossa memória afetiva, que nos traz emoção e sentimentos como alegria ou tristeza e durante a gestação não é diferente.
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Nesse período, transformações físicas e psicológicas são intensas. Aproximar-se da arte e da música ajuda a futura mamãe a se preparar melhor para as novidades que estão a caminho, melhora a autoestima e tem ainda o benefício de ajudar a controlar a ansiedade e os medos comuns.
Benefícios para o bebê
Mas os benefícios da música não se resumem apenas à grávida. O bebê, ainda na barriga, começa a reagir aos sons a partir da 21ª semana de gestação e a voz da mamãe é a primeira que reconhece. Portanto, cantar para o bebê dentro e fora da barriga faz parte dos momentos de carinho, seja o timbre afinado ou não.
Segundo a psicóloga Kátia Vieira, não é preciso sentir vergonha. “O importante é se soltar e o mesmo vale para o papai. A família toda pode ouvir músicas juntos, cantar e se alguém souber tocar algum instrumento, com certeza o bebê apreciará”, afirma.
Cantar para o bebê ajuda a construir laços de carinho e proximidade. Crédito: Thinkstock
Quanto ao ritmo, não é preciso se preocupar. “Não há certo ou errado, a gestante deve ouvir o que gosta e que a faça sentir-se bem, para que o bebê sinta o mesmo. Tanto faz se as canções são de Djavan ou Metallica, o que vale é mãe e filho estarem conectados na mesma emoção e vibração, pois é nesse momento que surge o vínculo entre os dois”, explica Kátia.
Para aproveitar ainda mais também vale dançar. Movimentos nessa fase proporcionam reestruturação corporal, melhora a circulação sanguínea e respiração, além de ajudar a alongar e controlar o peso. “Vale lembrar que as coisas devem fluir de maneira natural e espontânea. É preciso permitir uma conexão sincera e verdadeira entre mãe e bebê. Não é uma rotina que deve ser cumprida só porque alguém disse que é bom. Se não proporcionar prazer e alegria para os envolvidos, então não é válido”, finaliza a psicóloga.
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