Que homem não adora quando a namorada gosta de transar várias vezes durante a semana? “Fazer muito sexo faz o homem se sentir bem no convívio social e familiar. A vontade, de qualquer parte, indica que a pessoa em questão está pronta para uma vida sexual saudável”, afirma o sexólogo Antonio Bento Miranda. Porém, quando o desejo de fazer sexo se torna incontrolável, pode acabar prejudicando a relação. “O apetite sexual excessivo, quando caracterizado como uma disfunção sexual, tanto no homem quanto na mulher, pode trazer conseqüências negativas como: angústia, constrangimento e sofrimento emocional”, explica o especialista.
Para avaliar se a sua amada tem uma compulsão sexual, é preciso buscar um diagnóstico através da análise dos danos que a vontade excessiva de transar causa na vida da pessoa. Nesse caso, procurar a ajuda de um especialista é o ideal. “O primeiro passo é tentar perceber se vida sexual da pessoa tem gerado transtornos em outras áreas da história pessoal dela, como no relacionamento, em casa, no trabalho ou nos estudos. Normalmente, quando ela quer fazer sexo sem medida, acaba deixando os outros setores de lado”, esclarece Miranda.
É por isso que o homem que tem uma namorada viciada em sexo precisa dispor de muita e confiança. “A mulher diagnosticada com esta compulsão terá, muito provavelmente, uma considerável instabilidade na manutenção de um relacionamento ou namoro. Ser atencioso é uma condição que pode ajudar muito a sua namorada”, avisa o psicólogo. Além disso, é muito difícil satisfazê-la. “Essa disfunção pode vir aliada a outros sintomas, como a masturbação compulsiva, o sexo promíscuo, a alta rotatividade de parceiros, a ansiedade descontrolada e a falta de satisfação sexual”, completa o sexólogo.
Mesmo assim é possível lidar de uma forma racional com esse tipo de situação. Além de falar sobre o assunto com a sua namorada, explique para ela que a vontade de agradar o outro não pode existir em detrimento da própria autoestima de uma das partes. “Temos que salientar a necessidade de uma troca justa, na busca constante do equilíbrio em toda a relação, seja afetiva ou sexual”, sugere o especialista.
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