Você deve ter visto, nos últimos dias, a história de que um 13º signo zodiacal teria sido criado pela agência espacial dos Estados Unidos, a NASA. Pois bem, a verdade é que a própria instituição veio a público para explicar todo esse caso, desmentindo a confusão que aconteceu.
Nasa desmente existência do 13º signo
a NASA corrigiu as constelações e mudou os signos de todo mundo
agora eu sou de peixes pic.twitter.com/UV1p5OifAF
— lucas bayo (@lucasbayo) July 16, 2020
Recentemente, a informação de que a NASA teria criado um 13º signo do Zodíaco, chamado Ophiuchus, voltou a circular pela internet. O debate é antigo, mas reemerge de tempos em tempos.
Este novo signo entraria na lista do Zodíaco logo após Escorpião, entre 19 de novembro e 17 de dezembro, mexendo em toda configuração astrológica que conhecemos até então – e, claro, deixando os aficionada em astrologia preocupados com os possíveis impactos desse novo signo.
👀 We see your comments about a zodiac story that re-emerges every few years. No, we did not change the zodiac.
When the Babylonians invented the constellations 3,000 years ago, they chose to leave out a 13th sign. So, we did the math: https://t.co/DQOs5VSjT7 pic.twitter.com/WlblguobGT
— NASA (@NASA) July 17, 2020
Entretanto, a própria NASA desmentiu toda essa história. Em seu perfil no Twitter, a agência espacial publicou um antigo artigo em que reforça que seu campo de estudo é a astronomia, não astrologia – dois assuntos completamente diferentes, embora utilizem os astros como base – e enfatiza: “Nós não mudamos o Zodíaco”
Qual a origem do 13º signo?
Na mesma publicação, a NASA ainda compartilhou um artigo de 2016 em que explica como as estrelas são observadas pelos humanos e como os babilônios dividiram as constelações em 12 faixas iguais de estrelas – o que posteriormente ajudou esse povo a se guiar pelos meses do ano, além das fases da lua.

Entretanto, essas 12 faixas não foram calculadas com exatidão. Na hora de determiná-las, descobriu-se que os antigos babilônios acabaram ignorando uma 13ª faixa de constelações, a Ophiuchus.
Isso porque, a partir de uma série de contas, constatou-se que o céu é dividido em 13 faixas, e não 12. Esta, porém, é uma análise astronômica, e não astrológica e, portanto, não há mudança para os signos.
De acordo com a astróloga Virginia Gaia, é preciso enfatizar essa diferença, especialmente pelos assuntos que os dois campos de estudos trabalham e seus impactos sobre nós.

Sobre a explicação do suposto 13º signo, Virginia vai ao encontro da explicação dada pela NASA e traz mais detalhes:
“Nós sabemos que a Terra gira em volta do Sol, mas a astrologia considera o movimento aparente dos astros, a perspectiva aparente da Terra. E, por conta da precisão dos equinócios, a gente teve o deslocamento o ponto zero, que é o signo de Áries. Atualmente, o Sol passa em cima de 13 constelações, que inclui um pedacinho da constelação de Ophiuchus, ou Serpentário. Acontece que, para a astrologia, signo e constelação são coisas diferentes. Os signos são 12 e sempre serão 12. Eles são baseados nas estações do ano. Mesmo que hoje o Sol transite por uma 13ª constelação, para a astrologia isso não altera o número de signos. Nós consideramos a constelação de Ophiuchus, ou Serpentário, como estrelas fixas e fazemos previsões com elas. Mas não é um dos signos. Aliás, as pessoas não têm outros signos.”






