https://www.instagram.com/p/BsVgSY5Bxty/
A atitude de Bruna Linzmeyer ao parar de se depilar tem gerado vários debates na internet. A atriz até fez um post explicando o motivo de deixar os pelos crescer e recentemente publicou um vídeo de suas axilas seguido de mais um relato libertador e um importante alerta sobre se machucar para se encaixar em um padrão.
Bruna Linzmeyer sobre padrões: “sejam o que vocês quiserem”
Depois que Bruna Lizmeyer parou de depilar as axilas, ela recebeu apoio, mas também muitas criticas. Agora, a atriz decidiu mostrar de vez seus pelos. Veja:
https://www.instagram.com/p/BtBmQ6bBhaP/
Junto com o vídeo, Bruna fez um relato muito sincero sobre não obedecer regras, mas sim fazer aquilo que tem vontade para se sentir bem.
“Ouvia desde adolescente as pessoas me descrevendo como alguém ‘livre’. Achava legal mas não entendia exatamente o que isso significava. Pra mim, só tava feliz fazendo o que eu tinha vontade de fazer”.
A atriz também falou sobre viver a vida “conforme a dança”, sem se rotular ou se encaixar em algum tipo de padrão. “Me enfio em qualquer caixinha pra ter certeza de que não pertenço a nenhuma delas”.
https://www.instagram.com/p/Br0rOnyhrlA/
Ela ainda fez um alerta para as pessoas não machucarem seus corpos, nem tentarem entrar em uma caixinha em que não “sirva”, pois isso pode trazer consequências irreversíveis.
“O que penso é que as palavras e as caixinhas são importantes e servem para nossa luta, para que possamos dar nome às coisas e assim poder conversar sobre elas, escrever nos livros, avançar na história, nas leis, no mundo acadêmico, para salvar vidas que se machucam e morrem só por causa do preconceito em relação a essas caixinhas”.
No post, Bruna também deixou um recado aos seus seguidores para que eles ultrapassem barreiras e que não se sintam intimidados pelos limites que a sociedade tenta nos impor.
https://www.instagram.com/p/BrxkVw3htra/
“Se eu bato esse papo aqui com vocês é pra dizer com meu coração: sejam o que vocês quiserem, amem quem vocês quiserem, usem seus corpos como bem entenderem. teu corpo é teu e serve a ti e ao teu prazer. desde que tuas escolhas não agridam ninguém, faz o que tu quiseres. muda, inclusive, de ideia, se quiseres”.
Leia o texto de bruna linzmeyer na íntegra:
Ouvia desde adolescente as pessoas me descrevendo como alguém “livre”. Achava legal mas não entendia exatamente o que isso significava. pra mim, só tava feliz fazendo o que eu tinha vontade de fazer.
Comecei a entender a dimensão desse rolê quando minhas escolhas, para alguns, começaram a ser aberração, quando meu amor ficou duvidável e objetificado. Quando houve uma tentativa de tirar de mim o meu próprio poder de escolha, sobre mim mesma.
Eu me apaixono por quem eu quiser, não importa se é mulher ou homem cis, não-binárie ou trans; se eu quiser também, só transo, sem me apaixonar. Raspo meus pelos e meu cabelo ou pinto eles cor de arco-íris. uso as roupas que me der vontade, largas, velhas, vestido de marca vermelho justinho. salto alto, maquiagem, cara lavada. Me enfio em qualquer caixinha pra ter certeza de que não pertenço a nenhuma delas.
Para mim, meu prazer, meu corpo e meu amor são livres desses limites. O que penso é que as palavras e as caixinhas são importantes e servem para nossa luta, para que possamos dar nome às coisas e assim poder conversar sobre elas, escrever nos livros, avançar na história, nas leis, no mundo acadêmico, para salvar vidas que se machucam e morrem só por causa do preconceito em relação a essas caixinhas. Do que eu falo é de liberdade, de amor. É do meu corpo voando soltinho e contente pegando uma brisa nesse verão.
E se eu bato esse papo aqui com vocês é pra dizer com meu coração: sejam o que vocês quiserem, amem quem vocês quiserem, usem seus corpos como bem entenderem. teu corpo é teu e serve a ti e ao teu prazer. Desde que tuas escolhas não agridam ninguém, faz o que tu quiseres. muda, inclusive, de ideia, se quiseres. Escuta a ti mesmx com carinho e voa… aproveita esse mundão”.
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