Saudade, como se sabe, é uma palavra que só existe na língua portuguesa. O sentimento, no entanto, é universal e conhecido por qualquer pessoa que já foi obrigada a se manter afastada da pessoa amada. Ficar longe de quem amamos pode ser realmente dolorido e estudos científicos comprovam que o sofrimento está longe ser algo apenas romantizado.
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Um estudo publicado pelo grupo Scientific American utilizou roedores para comprovar que a saudade pode causar distúrbios no cérebro. Pesquisadores notaram que animais separados de seus pares sexuais exibiram comportamento semelhante à depressão. A condição não se manifestava, no entanto, quando o roedor era separado de uma irmã.

Uma outra pesquisa, feita na Universidade de Utah, contou com a colaboração de casais humanos para também identificar sintomas similares em relação ao sofrimento da distância. Em um período de até 7 dias, os voluntários relataram irritabilidade e até perturbação no sono, com aumento verificado de cortisol, o hormônio do estresse, quando separados de seus parceiros.
Apesar de serem diferentes, os sentimentos de amor entre pais e filhos e entre casais, a ligação não pode ser ignorada. A pesquisa indica que crianças costumam sofrer angústia com o distanciamento de figuras paternais e maternais que só é melhorada quando o reencontro acontece. O fato, apesar de não ser recordado na vida adulta, é associado quando os parceiros sexuais presenciam o afastamento da pessoa amada.