É possível sentir no dia a dia que informação demais pode atolar o cérebro. Assim como um computador, a mente funciona como um disco rígido com capacidade limitada. E ele pode precisar para se livrar de algumas memórias para criar espaço para os novos acontecimentos. E ter alguns dados deletados não é, exatamente, algo ruim.
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Quem não tem algumas brigas, tristezas ou momentos embaraçosos que preferiria esquecer para sempre? Neste momento, a memória seletiva funciona como uma faxina que elimina recordações que, se permanecem o tempo todo presentes, podem contribuir para doenças mentais graves, como transtorno de estresse pós-traumático, a doença de Alzheimer e esquizofrenia. E é possível controlar o que seu cérebro mantém registrado para ter uma vida mais saudável e feliz. Confira dicas:

- Aprenda a perdoar quem um dia lhe fez mal. Tentar se esquecer e se livrar do sofrimento vivido tem grande impacto emocional. Mentalize a pessoa com quem está magoada e repita para si mesma: “eu te perdoo”.
- Quando você presenciar uma cena perturbadora, converse sobre ela em detalhes com alguém de sua confiança. Expor o fato ajuda você a se livrar completamente do ocorrido, evitando resquícios eternos no cérebro.
- Meditar, mesmo que por alguns minutos, pode ajudar o cérebro a destacar uma memória das emoções e evitar que ele fique alojado em seu cérebro.
- Seja menos crítica. Se você presencia comportamentos, digamos, inadequados de amigos, reflita bem antes de julgar. Lembre que errar é humano e evite rotular pessoas por apenas um determinado fato isolado.
- Organização no trabalho e na vida pessoal também é uma boa medida para manter o cérebro ativo e longe de distrações que, muitas vezes, te puxam para pensamentos ruins.