Até então, a personagem de “Vale Tudo” não sabia como identificar prazer e orgasmo em relações íntimas
Em “Vale Tudo”, Leila (Carolina Dieckmann) recentemente viveu algo que é comum na vida muitas mulheres. Isso porque a personagem, pela primeira, sentiu um orgasmo após ter relações com Marco Aurélio (Alexandre Nero).
“Eu acabei de descobrir que prazer e orgasmo são duas coisas diferentes”, disse ela, dando início a uma discussão que tem embasamento científico: de acordo com a revista Sexual Medicine, apenas 46% a 58% das mulheres heterossexuais já viveram o ápice do prazer.
Prazer sexual e orgasmo: quais são as diferenças?

Apesar de a personagem já ter tido outras relações sexuais na vida, identificou pela primeira vez o que é um orgasmo – sensação fisiológica bem diferente do prazer.
Infelizmente comum para muitas mulheres, o fato tem origens sociais e culturais. Uma delas é que, tratando-se de uma sociedade estruturalmente machista, o prazer da mulher heterossexual geralmente fica em segundo plano durante relações sexuais.
Abaixo, veja quais são as diferenças entre prazer e orgasmo:
Prazer sexual

No contexto de intimidade, o conceito de prazer está ligado a uma sensação agradável que pode ser sentida em várias situações — incluindo o toque, beijos, carícias e excitação sexual.
Durante uma relação sexual, o prazer pode estar presente do começo ao fim, com diferentes intensidades.
Orgasmo

Por outro lado, o orgasmo é um evento específico e químico dentro da experiência sexual. Isso porque, sendo o ápice da excitação, é também quando há a liberação da ejaculação feminina e de hormônios como ocitocina e endorfinas.
Contudo, não é o único momento de prazer. É perfeitamente possível sentir muito prazer durante o sexo sem necessariamente ter um orgasmo.