Para homenagear os casais de todo o Brasil nesse Dia dos Namorados, o Petrobras De Carona Com Elas reuniu duas histórias interessantes de casais que se conheceram em meio à confusão do trânsito. É a prova de que as cantadas, quando bem feitas, podem resultar em momentos memoráveis e até mesmo em relações duradouras.
Com empurrãozinho da tia
Janice Sena conta que conheceu seu atual marido em março de 1983. “Tive que ir ao centro e peguei carona com minha tia. Quando passávamos pela Marechal Rondon, vi uma Belina prata, um carro popular na época, olhei para o motorista e fiz um comentário: ‘ Esse cara tem a ver comigo, gostei dele, tem meu jeito‘. Foi o suficiente para minha tia me incentivar, mas como estava com muita vergonha não fiz nada. Ela pediu que eu escrevesse meu telefone no vidro da janela, mas não o fiz. Assim que o carro dele cruzou com o nosso, ela perguntou se ele queria o meu telefone. Morri de vergonha, não sabia onde enfiava minha cara. Ele olhou pra trás e disse que queria. No mesmo dia, à tarde, ele me ligou, conversamos e trocamos endereços. Veio me buscar, eu e meu bebê. Passeamos, ele comprou chupeta e leite, pois já tinha ficado tarde para me levar de volta. Resultado: dormi na casa dele. Quando percebi, um mês havia se passado e eu tinha mais objetos na casa dele que na minha. Naquele momento começamos a viver juntos. Em setembro deste ano completaremos 29 anos de casados, mais maduros, mais compreensivos e sempre apaixonados e carentes um do outro.”
Manobras por um telefone
O administrador Daniel Magalhães também encontrou o amor da vida ao volante. “21 de abril de 2004. Já passava das 10h e eu estava indo para um churrasco de amigos, quando avistei uma menina linda. Apesar de ela estar acompanhada de uma amiga, resolvi tentar a sorte e dei um sorriso. Ela percebeu e discretamente sorriu de volta, meio sem entender. Diante da resposta positiva, fui me interessando ainda mais e comecei a me aproximar com o meu carro. O trânsito andava e parava e a troca de sorrisos já tinha se tornado frequente. Acabei ficando para trás em um semáforo mais demorado e tive que acelerar para não perder de vista aquela que seria a mulher de minha vida. Vai que ela vira à direita! Estava exatamente atrás dela quando fiz um sinal pedindo o telefone. Ela imediatamente deu tchauzinho pelo retrovisor. Em uma manobra de Fórmula 1, coloquei o carro para a direita, emparelhei, abaixei o vidro e perguntei o nome e o telefone dela. Ela me disse suavemente, apesar da desconfiança da amiga. Eu, com medo de ter anotado errado, afinal de contas, estava dirigindo, perguntei: ‘É esse mesmo? Não quero correr nenhum risco!’. A partir daí, cada um foi para o seu destino. Mas não parávamos de pensar como seria aquela paquera interessante de mais cedo. Após o término do churrasco em que eu estava, resolvi ligar. Marcamos de sair naquele mesmo dia e o amor, desde então, foi inevitável. Estamos há oito anos juntos, três de casados e um filhinho de 1 mês e meio. Tudo em função de uma paquera de transito”, orgulha-se.





