Dirigir um SUV – utilitário desportivo, ou Sport utility vehicle, em inglês – é como desfilar no salto alto: imponência e charme puros! Afinal, que mulher não gosta de estar por cima? Os modelos de utilitários esportivos, famosos como SUVs, viraram must-have na garagem das meninas descoladas. Por que eles são os queridinhos? A gente mostra! Acelere o seu scroll!
O novo padrão de luxo
Os SUVs fazem parte de um novo segmento do mercado, que fica entre os veículos off-road e os de luxo. Não tão cargueiros, como picapes e caminhonetes robustas, nem tão delicados, como os compactos e sedãs. “Os SUVs são uma evolução do conceito off-road, pois têm características de passeio, com o conforto dos modelos urbanos, numa faixa de preço mais acessível ao consumidor”, conceitua Carlos Eugêncio Dutra, diretor de produto da Fiat Automóveis.
Carros cada vez mais fortes e ao mesmo tempo confortáveis, repletos de tecnologia e com designs atraentes: essa é a fórmula mágica para cativar o público feminino. “As meninas gostam de se sentir mais altas no trânsito e os SUVs oferecem o que elas querem”, considera Carina Mazarotto, jornalista da revista Auto Esporte. Para o diretor de vendas da Kia Motors Ary Jorge Ribeiro, o design foi fundamental para conquistar o público. “Percebemos essa tendência de preferência para o SUV e passamos a investir em designs bastante elaborados e com muita riqueza de detalhes, o que chama a atenção das mulheres. Conseguimos transformar um carro seguro em um carro bonito“, orgulha-se.
Lindo de noite, forte de dia
Versatilidade é a palavra de ordem da categoria, que tem tudo a ver com a rotina da mulher moderna: mãe, profissional, esposa e figura social. “É um carro que fica bem tanto para trabalhar e fazer uma viagem em família, quanto para eventos de requinte”, acredita a jornalista. A tecnóloga em gastronomia Natasha Baik foi uma das que se renderam à moda do SUV. “Foi o meu primeiro carro. Minha mãe já era uma adepta do segmento, sempre gostou de carros grandes. E o meu era todo cheio de detalhes, me conquistou”, revela ela, que teve no Kia Sportage seu primeiro SUV.
Para muitas mulheres, a imponência do automóvel é um grande atrativo, mas o tiro pode sair pela culatra. ” Para estacionar é bem mais difícil“, revela Natasha. Apesar de todo o conforto da direção, o tamanho do carro faz a tarefa se tornar mais complicada. “Eu, particularmente, prefiro os pequenos, porque tenho uma rotina muito corrida e preciso encontrar vagas com muito mais agilidade”, confessa Mazarotto.
Detalhes, detalhes e mais detalhes
Antigamente, um carro grande e robusto era sinônimo de direção pesada. Os SUVs provam o contrário, e sem perder potência. “Os motores são possantes e estão cada vez mais econômicos, além de o preço de mercado estar cada vez mais acessível”, defende o diretor da Kia Motors.
No passado também ficou a imagem de que mulher é sinônimo de pé no freio. ” Eu gosto de pisar fundo e o meu carro tem que conseguir unir o útil, que é o motor possante, ao agradável, que são os detalhes e a beleza“, considera Natasha. Mazarotto corrobora: “Não existe mais esse negócio de que mulher não consegue pilotar um carro desses”.
Os detalhes, claro, fazem toda a diferença na hora da escolha. “Muito sucesso fazem os porta-trecos. A gente carrega muita coisa e precisa ter espaço para isso”, afirma Mazarotto. Porta-óculos, espaço sob o banco para a bolsa e porta-maquiagem são itens que, aliados à tecnologia e o design, têm arrebatado a preferência feminina. “É um conjunto de acessórios que elas gostariam de ter num carro cuja palavra-chave é versatilidade”, conclui Ary.
