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Cuidado: emoções intensas

Segundo Giovanna Lucchesi, psicóloga e terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade, com a divulgação crescente na mídia, a proliferação das chamadas boates de casais e informações na internet, o swing vem despertando curiosidades. Muitas vezes um casal procura o swing como um recurso para diversificar suas práticas sexuais. “Outra possibilidade é o casal procurar o swing com a crença de que essa experiência possa melhorar as relações entre eles”, explica a psicóloga, salientando, entretanto, que o swing pode não ser o caminho mais adequado para apimentar a relação. “A experiência pode provocar diversas emoções como ciúme, medo e angústia, não sendo um facilitador da adequação sexual e afetiva do casal e sim mais um agente estressor desta relação”, alerta.

É difícil estabelecer um perfil do swinger, mas sabe-se que eles se tornam amigos e formam comunidades. “Os praticantes têm o swing como um estilo de vida, construindo comunidades e locais próprios para a pratica da troca de casais”, lembra Giovanna.

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Quando um não quer…

Se apenas você ou só o seu par está a fim de conhecer uma casa de swing, nada feito. A psicóloga Giovanna Lucchesi esclarece que esta deve ser uma decisão tomada pelos dois. “É adequado que haja uma aceitação mútua do casal e que a busca pela experiência não seja só para saciar a necessidade de um dos envolvidos na relação”, afirma ela, sinalizando a importância de combinar tim-tim por tim-tim tudo o que vai acontecer. “É importante muita conversa e que os parceiros compreendam as limitações e as necessidades de cada um”, conclui.

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