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Ticiane Pinheiro participou de uma entrevista no canal no YouTube do influencer Matheus Mazzafera e fez algumas revelações íntimas. Dentre elas, a apresentadora contou uma curiosidade sobre seu casamento com o jornalista César Tralli e que ela acredita ajudar a diminuir o ciúme do casal.
Ticiane Pinheiro e César Tralli compartilham senhas
Ao ser perguntada se já havia mexido no celular do parceiro, Ticiane respondeu: “Olha, eu vou te falar que eu mexo sempre porque eu tenho a senha dele e ele tem a minha. A gente tem a mesma senha”, revelou.
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Porém, ela ressaltou que não usa essa informação para fuçar na privacidade do marido. “Ele fala ‘liga para alguém’ e eu ligo. Não gosto de verdade [de mexer], porque acho que quem procura acha e se eu achar, vou ficar ‘p’ da vida. Prefiro não pensar.”
No entanto, Ticiane revelou que o fato de saber a senha do celular do amado é algo que a deixa mais tranquila e menos ciumenta. “Como eu tenho a senha e ele também, eu fico mais tranquila. Eu acho que o segredo é esse. Você dá [a senha do celular] para o seu boy a senha, aí ele vai confiar em você e não vai querer mexer”, recomendou.
Dividir senha do celular: bom ou ruim?
A terapeuta Fátima Repanas tem uma opinião similar à de Ticiane: para ela, quando fuçamos o celular do parceiro ou parceira, corremos o risco de encontrar frases fora de contexto e imaginar coisas que não existem.
“Às vezes o que lemos é interpretado de um jeito para a gente, mas isso não acontece com o outro, aí começa a confusão”, diz.
A especialista é contra o compartilhamento de senhas, pois acredita que abrir mão do controle da própria vida seja nocivo para o indivíduo e o relacionamento.
Segundo ela, é importante ter autocontrole para não ceder à curiosidade de querer saber todos os detalhes e vasculhar a vida do outro, afinal, cada um tem direito à própria privacidade. “É extremamente saudável manter a individualidade e só dividir com o outro o que achar interessante”, diz.
A escolha de manter em segredo a senha do celular não necessariamente se trata de esconder alguma coisa, mas sim de garantir respeito e confiança.
No entanto, se o casal decide, em conjunto, dividir as senhas (até por questões práticas), isso não necessariamente se torna um problema, a menos que uma das partes se sinta invadida ou pressionada.
A dica que a terapeuta dá é trabalhar a própria autoestima para que essas inseguranças diminuam no dia a dia e não haja necessidade de se ter sempre uma prova da fidelidade do outro – afinal, um relacionamento não é nada sem confiança.